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Enviada em: 21/07/2019

"Considere a consequência das coisas", dizia o filósofo Charles Pierce, ao se remeter a causalidade, a qual leva em conta o processo dualístico entre causa e efeito. Isto posto, sua dialética pontuava que, para todos os atos, haveria um resultado diretamente ligado à causa e impossibilitado de existir sem ela. Desse modo, discute-se a relevância do desenvolvimento sustentável no Brasil a partir da confluência de diversos acontecimentos comprovando a negligência a respeito do meio ambiente,  não há possibilidades de buscar por recursos renováveis e asseverar um desenvolvimento sustentável sem dar importância a preservação e ponderar sobre os efeitos pósteros.    Por conseguinte, segundo estudo feito pela Global Florest Watch, o Brasil foi o país que mais desmatou em 2018, somando 1,3 milhão de hectares de florestas primárias, cuja definição se assegura no fato de serem florestas sem a interferência humana. Tal qual são os dados sobre a Amazônia Legal, que atestam uma perda de 1.974 quilômetros somente no mês de março de 2019, cerca de 24% a mais em relação ao mesmo período de 2018. À vista disso, pode-se afirmar que o desmatamento, bem como a prevenção do mesmo, são pautas significantes não unicamente ao país desflorestação, mas a comunidade internacional presente na discussão na tentativa de evitar um possível esgotamento dos recursos naturais.    No entanto, o Ministério das Relações Exteriores rebate as pesquisas internacionais, ao alegar que o Brasil é o país que mais preserva, acredita-se que 66% do território brasileiro é dedicado à preservação. Ainda, ao remeter a hermenêutica de Pierce: desmatar uma parte, mesmo que considerada pequena, é não desdenhar a consequência das coisas, não fazer projeções para efeitos futuros e desprezar a causa atual. Apontada como o "pulmão do mundo", a Amazônia, segundo a revista ECycle, terá sua vida estendida escassamente até 2260, o que colocaria toda a humanidade em risco e extinguiria uma formação de 55 milhões de anos.   Portanto, de acordo com as informações apresentadas, medidas são necessárias para frear o desmatamento e apresentar soluções sustentáveis para o consumo, tendo em vista a obliteração dos recursos, em especial, os não renováveis. Por isso, a IMAZON [Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia], em conjunto com a Polícia Federal, deve intensificar o monitoramento das áreas preservadas. O ministério do Meio Ambiente, por meio da PPCDA [Plano de ação para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia], precisa fornecer um planejamento estratégico detalhado aos órgãos federais de proteção para reformar o plano atual e garantir uma cobrança efetiva.