Materiais:
Enviada em: 23/07/2019

A extraordinária multiplicação da espécie humana, aliada a uma não menos acentuada elevação nos padrões de consumo, com todas as consequências imagináveis sobre o ritmo de exploração dos recursos naturais, fez que, na atualidade, a preocupação com a forma de inserção do homem na produção de sua existência e no entorno natural não possa mais ser esquecida quando se discute o processo de desenvolvimento econômico e social. Ademais, essas reflexões fizeram o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em eleger a sustentabilidade ambiental como um dos eixos do desenvolvimento no Brasil.       Conquanto, o estabelecimento de grande quantidade de indústrias no meio urbano, sem que haja planejamento, também pode causar poluição de rios e aumentar a poluição do ar. Sem contar que muitas indústrias contaminam o solo com produtos químicos e metais pesados como, por exemplo, o chumbo. Esses impactos ambientas são consequências negativas geradas ao meio ambiente, originárias de ações humanas. Parece ser absurdo, mas a "Lei de Talião" parece ser usufruída, já que a poluição mata 50 mil pessoas no Brasil a cada ano, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).        Além disso, a questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incetivo do consumo, pois muitas vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos produzem impactos. Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada era muito inferior à atual, hoje a população aumentou e a globalização já se encontra em um estágio avançado.        Em suma, a discussão sobre a sustentabilidade deve envolver mais organização e mobilização da sociedade. Em razão de, a alta tecnologia, a prática do "5S" é mais necessária do que nunca, ela surgiu nas empresas do Japão, durante a reconstrução do país depois da segunda guerra mundial. Aprender 5S é como "reaprender" o que é natural. Podemos nos inspirar no nosso corpo para cuidar do mundo em que atuamos.