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Enviada em: 24/07/2019

O nome Brasil faz referência a uma mercadoria que era comercializada para a Europa. Entretanto, também, trouxe  para o que posteriormente seria um país, o início do uso predatório de recursos naturais, o qual perdura até os dias de hoje. É fato de que as riquezas do planeta são finitas, e devem ser preservadas. Por mais que algumas medidas paliativas são tomadas, são necessárias mudanças profundas na antiga terra de Vera Cruz.       Em primeiro lugar, é necessário ressaltar a dicotomia que é usada de forma errada, que é entre o desenvolvimento ou a sustentabilidade. Essa oposição é falaciosa, pois o crescimento econômico pode ser maximizado com a preservação ambiental. Um exemplo, são os dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IAMAZON), em que a queda no desflorestamento nos anos 2000 acarretou em um crescimento no PIB agropecuário na Amazônia. Mesmo com a importância dessas informações, ações são inviáveis se o próprio presidente da república questiona os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre o desmatamento. Logo, consequências são observadas em decorrência desse processo, que são os longos períodos de secas nos anos de 2013 até 2017, na região sudeste. Provocando, por sua vez, uma sequência de apagões devido ao esvaziando das usinas hidrelétricas.       As matas e florestas apresentam sua importância devido a vários fatores. Contudo, a água também tem necessidade de ser preservada. Dito isso, outro problema agudo do excesso de exploração ambiental são os rompimentos de barragens de mineradores. Desde 2015, três barragens foram destruídas pela incompetência e falta de um olhar sustentável de seus gestores. Por consequência, milhares de litros de água foram contaminados com metais e rejeitos. Como aponta o teólogo brasileiro Leonardo Boff, técnicas sustentáveis devem ser uma ferramenta a ser usada para deixar a nossa "casa", que chamamos de Brasil, em condições de receber as futuras gerações.       Desse modo, visando preservar o meio ambiente por séculos, medidas são necessárias. Para isso, ações do Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com Universidades Federais, devem criar projetos com duas frentes, a primeira para conscientizar os habitantes locais, e a outra será para criar estratégias com ações específicas. Nessa, serão realizadas palestras mensalmente em cada município para crianças e adolescentes com o objetivo de orientar sobre o consumo consciente da água. Do outro lado, mutirões mensais vão ser realizados para plantar árvores, principalmente em locais que foram desmatados. Com esses projetos, no futuro podemos nos distanciar do nome Brasil como mercadoria, e nos aproximar de um país sustentável.