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Enviada em: 27/07/2019

Surge, em 1972, a ideia de desenvolvimento sustentável a partir do conceito de ecodesenvolvimento, proposto durante Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente. A partir de então, são criadas agendas com metas que objetivam alcançar tal desenvolvimento. Entretanto, hodiernamente, os cenários industrial e administrativo brasileiros deixam a desejar no que tange à ausência de um horizonte estratégico voltado ao desenvolvimento sustentável.    Em primeiro plano, convém ressaltar que são minorias as empresas que aderem a sustentabilidade à sua cultura organizacional. Visto que o desenvolvimento sustentável é, muitas vezes, interpretado como "desenvolvimento zero". E visando os interesses capitalistas predominantes, desrespeitam as leis vigentes. Dessa forma, biomas como Amazônia e Cerrado são encarados como fronteiras agrícolas prontas para serem desmatadas, ao invés de portadores das maiores biodiversidades. Prova disso são os dados divulgados pelo INPE, os quais apontam que o desmatamento na Amazônia aumentou em 29% no ano de 2016.     Ademais, no contexto do Brasil como país subdesenvolvido e emergente, há também a problemática referente à educação e ao desenvolvimento tecnológico. Visto que há ainda grave persistência da desigualdade no acesso à educação, bem como no que diz respeito à educação ambiental, por falta do devido investimento no âmbito educacional por parte da administração brasileira. Em consequência disso, o Brasil se encontra entre os países que mais desperdiçam alimentos no mundo, em razão da leiguice de grande parte dos brasileiros no que tange à educação ambiental. Outrossim, vale salientar o fato de que o Brasil não se aproxima da marca dominante da inovação tecnológica contemporânea, com a ciência cada vez mais voltada a serviços de sistemas produtivos altamente poupadores de materiais, de energia, e capazes de contribuírem para a regeneração da biodiversidade.    Portanto, algumas das formas de intervir na problemática em pauta, seria através de iniciativas por parte do MEC que, por meio de programas escolares, adicione palestras voltadas à educação ambiental, objetivando incitar o pensamento crítico dos jovens quanto à atual situação ambiental. Juntamente à criação de projetos, por parte do mesmo, voltados a visitas de alunos de escolas públicas às empresas privadas, a fim de conscientizar as mesmas quando à importância de "ser sustentável". Além disso, ações por parte de canais de TV aberta que, por meio de peças publicitárias, divulguem a atual situação dos biomas e meio ambiente, visando despertar a consciência da sociedade quanto aos desperdícios, e assim, alcançarmos tais objetivos propostos pela ONU.