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Enviada em: 15/09/2019

A Conferência de Estocolmo, em 1972, alertou o mundo sobre os possíveis danos ambientais da exploração excessiva do meio ambiente e propôs o desenvolvimento sustentável, um sistema de produção que visa atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade de regeneração do planeta. Contudo, até o momento, o Brasil não deu a devida importância a esse modelo e, por isso, cada vez mais, fica suscetível a graves danos ambientais e econômicos.  Nesse contexto, é valido ressaltar que sem aplicar a sustentabilidade o Brasil corre o risco de, no futuro, ter um meio natural incapaz de assegurar a vida. A tragédia de Brumadinho é um exemplo disso. Lá, irresponsabilidade ambiental de uma empresa destruiu a cidade, contaminou rios e solos e tornou a região improdutiva. Logo, é importante que a nação brasileira adote o desenvolvimento sustentável para evitar a destruição completa do seu meio natural e, como prega a Constituição de 1988, dar direito a todos os cidadãos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida. Por outro lado, há aqueles que negam a importância do cuidado ambiental e acreditam que a exploração máxima dos recursos naturais seja a melhor via econômica. Porém, uma notícia do portal G1 contraria essa crença mostrando que devido a falta de preocupação do governo brasileiro com as queimadas na floresta amazônica a união europeia cogitou boicotar a carne produzida no Brasil, o que geraria grandes perdas financeiras. Assim, fica claro que a importância do desenvolvimento sustentável vai desde a preservação da vida até aspectos econômicos. Tendo em vista a problemática debatida, fica evidente que medidas devem ser tomadas. Cabe, então, ao Governo Federal, fortalecer, com verbas e qualificação, o ministério do meio-ambiente, para que esse seja capaz  de fiscalizar com rigor atividades relacionadas à exploração irresponsável de recursos naturais e a crimes ambientais. Somente assim, o país poderá adequar-se ao modelo proposto na conferência de 1972.