Materiais:
Enviada em: 04/08/2019

Existe um mito sobre o desaparecimento da Ilha de Páscoa no Chile, mas  o que aconteceu, na verdade, foi um colapso ambiental. Nesse sentido, indubitavelmente o Brasil está no mesmo caminho dos nativos chilenos, tanto por não haver políticas mais firmes em favor do desenvolvimento sustentável como por falta de conscientização da população.     Mormente, é importante ressaltar que, em 1968, no auge do fordismo, o Brasil vivia o "milagre econômico" no governo de Costa e Silva, a industria produzia de forma desenfreada, como se não houvesse o amanhã. Embora tenha surgido muitas ações em prol da causa ambiental como: Conferência de Estocolmo, Rio 92, Rio+20, Protocolo de Kyoto, todas sem êxito, no ano de 2018, o Ministério do Meio Ambiente relatou que de agosto de 2017 a julho do corrente ano, o país teve um crescimento de 13,7 porcento de desmatamento na Amazônia, provando que as leis atuais não inibem as empresas que praticam tais ilegais em razão do lucro econômico.    Ademais, o artigo 225 da Constituição Federal direciona ao poder público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Pois os cidadãos brasileiros têm de compreender que cabem a eles e não só ao Governo a proteção dos recursos naturais, uma vez que ações como: plantar árvores, usar materiais recicláveis, dar preferências a empresas que têm compromisso ambiental são formas de exercer a cidadania.     Cabe ao Estado, portanto, por meio do Congresso Nacional criar leis mais firmes contra desmatamento e para as industrias que não diminuem a emissão de carbonos, com penas maiores e sanções administrativas pontuais, nas quais o IBAMA e os órgãos estaduais serão responsáveis pela fiscalização. E os municípios, mediante seus agentes, farão palestras informando à população sobre mecanismos de utilização sustentável e implementando ações estimulando as pessoas a se conscientizarem para que seja garantida recursos naturais para a próxima geração.