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Enviada em: 14/08/2019

Com o advento da Revolução Industrial no século XVIII, as indústrias passaram a utilizar, intensificamente, os recursos naturais. Contudo, hodiernamente, mesmo com os avanços tecnológicos nota-se o uso intensivo desses recursos, resultando em um desenvolvimento insustentável. Causa disso é o consumo demasiado de recursos sem a reposição do mesmo e a ausência do hábito da reciclagem. Logo, medidas fazem-se necessárias para promover um desenvolvimento sustentável.    Primeiramente, é válido ressaltar que o consumo demasiado acarreta em prática insustentável. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, a pós-modernidade é caracterizada pela quantidade em detrimento da qualidade e da sustentabilidade. Com isso, o consumo elevado e a necessidade da utilização de recursos naturais acaba resultando em um cenário ambientalmente disforme e, além disso, compromete a biodiversidade e o habitat de diversos animais.     Outrossim, a falta do hábito de reutilizar e reciclar é outro percalço para a promoção do desenvolvimento sustentável. Análogo a isso, o filósofo e sociólogo francês Pierre Bourdieu constata que a sociedade tende a incorporar estruturas sociais históricas. Logo, o hábito insustentável realizado desde a era industrial se propagou no tecido social desfavorecendo o costume sustentável ideal, prova disso é o aumento em dez vezes, desde a década de 80, da poluição dos oceanos por plásticos e demais derivados.    Destarte, para que haja um desenvolvimento sustentável no Brasil, medidas fazem-se necessárias. Cabe, portanto, ao Ministério do Meio Ambiente, junto às indústrias, promover a reutilização de equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, por meio da reciclagem do material metálico, objetivando reduzir o uso de recursos naturais. Ademais, o MEC, junto às escolas, deve promover aos alunos, por meio de atividades lúdicas e práticas, a importância da reciclagem e do desenvolvimento sustentável, visando formar cidadãos conscientes.