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Enviada em: 22/08/2019

Com a conferência de Estocolmo (1972), perceberam que as grandes potências eram as que mais poluíam, a partir disso, originou-se o PNUMA ( Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Sendo assim, os países desenvolvidos elaboraram o "desenvolvimento zero", no qual não poderiam usufruir dos recursos naturais que tinham, paralelamente os demais criaram o "desmatamento a qualquer custo", pois eles necessitam desenvolver-se. Hodiernamente, para obter esse equilíbrio foi elaborado e aceito o "desmatamento sustentável", com o objetivo de usar sem esgotar, para que as próximas gerações tenham o mesmo recurso, essa visão utópica não condiz com a realidade brasileira.   Em primeiro plano, vale ressaltar o desmatamento como impulsionador do problema. Tal ação altera no ciclo de carbono que as árvores faziam, ao transformar, através da fotossíntese, o CO2 (gás carbônico) em O2 (gás oxigênio), o qual equilibrava o efeito estufa. Um exemplo disso, é a floresta tropical amazônica, por sua extensão é conhecida como o "pulmão do mundo", famosa pela biodiversidade e por ser responsável na produção de 20% de oxigênio do planeta, a mesma sofreu um longo período de queimadas intensas e foi declarada em estado de emergência. Diante o exposto, fica evidente que o desenvolvimento sustentável não está em vigor, uma vez que esses resultados serão piores para as futuras gerações.    Outrossim, destaca-se as indústrias como auxiliares desse impasse que, futuramente, haverá grande impacto. Conforme questionava o físico alemão, Albert Einstein: "O homem inventou a bomba atômica, mas me diz que rato inventaria a própria ratoeira?". Nesse contexto, essa reflexão atemporal, afirma de forma eufêmica que, os seres humanos são autodestrutivos, pois além de desmatarem seguindo o conceito dos sub-desenvolvidos e dos emergentes, têm as indústrias como principais queimadoras de combustíveis fósseis, liberando CO2 e CH4 - gases extremamente perigosos para o equilíbrio do efeito estufa. Assim, além de haver redução no ciclo de carbono por falta de vegetação, ainda ocorre um aumento nos gases poluentes, esse efeito inversamente proporcional prejudica a biosfera, todos.  Diante o exposto, faz-se mister medidas para solucionar esse problema que traz terríveis consequências para a biosfera e, aos seus habitantes. Portanto, é imprescindível que o Estado invista em políticas públicas educacionais unindo-se com as instituições filantrópicas como a Conservação Internacional (CI-Brasil), de maneira que, promovam palestras nas escolas a fim de conscientizar os jovens, evitando o "desmatamento a qualquer custo". Ademais, o Estado deve melhorar as leis já existentes, utilizando o poder coercitivo contra quem descumpri-las. Somente assim, seria possível evitar diversos desastres ambientais, pois foram conscientizados, desmatando de maneira sustentável.