Com o advento da Revolução Industrial, a forma de produção foi completamente alterada, as fábricas passaram a demandar mais recursos naturais. Embora tenha ocorrido avanços significativos, quanto a preservação ambiental, é notório que a perpetuação dos atuais métodos de produção e consumo inviabilizará o desenvolvimento de futuras gerações. Fatores como consumo desenfreado e a pouca educação ambiental demonstram a fragilidade do processo. Em primeiro plano, de acordo com a Global Footprint Network o ano de 1969 foi o último em que a terra suportou, do início ao fim, suprir as demandas de recursos naturais. Logo, a perpetuação do atual modo de consumo se mostra insustentável, uma vez que a compra de produtos com curta vida útil colabora com o consumo desenfreado de matéria prima. Sendo assim, a baixa qualidade dos bens ofertados aliado a compra irracional, poderá levar o mundo a um colapso ambiental. Ademais, outro aspecto se faz relevante, a insuficiente educação ambiental contribui para a manutenção do atual quadro. Dessa forma, a população tem papel fundamental para o progresso, uma vez dotado de conhecimento, o consumidor pode melhorar seus hábitos danosos, como por exemplos o consumo descontrolado e a falta de críticas quanto a processos de fabricação. Portanto, nota-se a necessidade que a população aumente sensivelmente sua criticidade quanto ao desenvolvimento desenfreado. Diante de tais impasses, faz-se necessário que o Ministério do Meio Ambiente em conjunto com escolas, promovam conhecimentos, por meio de palestras e debates, com especialistas, a fim munir de forma eficiente a sociedade, possibilitando um consumo mais consciente, além disso empresas adotem uma melhor gestão e eficiência de seus produtos. Aumentando assim as possibilidades de um desenvolvimento sustentável.