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Enviada em: 11/05/2018

A questão da desigualdade de gêneros nunca foi dado a devida importância, fato que, desde a Grécia antiga, observa-se a desigualdade entre homens e mulheres na hora do voto, por exemplo. Hoje, este cenário encontra-se bem mais igualitário, em contrapartida, a mulher ainda luta muito para igualar-se ao homem em outras áreas, como a do mercado de trabalho, campo político, respeito ao seu próprio corpo e sua liberdade de escolha. Com isso, nota-se que, mesmo passando-se séculos da Grécia antiga, ainda evidenciamos enormes flagelos sociais vigente em nossa sociedade provenientes deste assunto. Seria a desigualdade de gêneros um problema histórico que precisa ser combatido?       Historicamente a mulher está sendo alvo de repressões. Vemos isto explicitamente quando no século XIX, em um galpão nos EUA, mulheres do movimento feminista são assassinadas quando lutavam por igualdade dentro de uma fábrica em New York. Hoje em dia está realidade não é diferente, diversas mulheres estão sendo assassinadas diariamente, isto evidência um enorme flagelo social proveniente da falta de atuação dos governos em fazerem as leis que abordam esta temática cumprirem-se rigorosamente.       Os ambientes hostis das delegacias também tornam-se um agravante para a continuidade da prática da desigualdade de gênero. Por mais que os governos invistam e tornem as leis que tratam da temática da desigualdade de gênero e a violência contra a mulher - em todos os seus aspectos - mais rígidas, de nada adianta se a mulher não sentir-se acolhida nos órgãos públicos capazes de punirem os agressores, e é neste sentido que entram as ONG's e o movimento feminista, como grupo de apoio as mulheres que tiverem os seus direitos violados.       Portanto, nota-se, um enorme flagelo social vigente em nossa sociedade que precisa ser combatido, para tal, é papel dos governos tornarem as leis presentes e as penas mais rígidas, afim de fazer com que os direitos das mulheres sejam respeitados, para isso é necessário a criação de comissões que fiscalizem a atuação das polícias em fiscalizarem as denúncias que são feitas e que envolvam crimes contra mulheres, criar ambientes propícios para que as mulheres consigam expor seus anseios como psicólogos da rede pública de saúde também é uma intervenção válida. O governo, deve, também, ouvir a voz de especialistas no assunto, e nada melhor que uma secretaria destinada às causas feministas que vivenciam diariamente as necessidades das mulheres, para mudar a realidade vigente. A mudança é necessária hoje, para que nunca mais haja galpões como o de New York em chamas, para que ocorram mudanças.