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Enviada em: 16/05/2018

Violência de gênero é um ato praticado contra as mulheres simplesmente pelo fato delas pertencerem ao sexo feminino, e pode acontecer tanto física quanto psicologicamente. Contra esse machismo, ganhou força durante o século XX o movimento feminista, que conquistou diversos direitos a favor das mulheres e luta até hoje por mais visibilidade feminina. Entretanto, apesar da crescente feminista, ainda são alarmante os casos de feminicídio e preconceito.    Dessa forma, com a chegada do século XX, a sociedade cada vez mais moderna fez com que as mulheres começassem a se questionar pelos motivos quais elas deveriam se submeter as ordens dos homens e a resposta que elas obtiveram foi: nenhuma. Isso deu a base inicial para as lutas contestatórias do machismo vigente e fizeram surgir os primeiros grupos feministas. Ademais, grandes mulheres que desafiaram a imposição masculina, sobretudo no meio acadêmico, ganharam destaque na época e são hoje símbolos do movimento feminista, como a cientista Marie Curie e a escritora Simone de Beauvoir e no Brasil, a alagoana Maria Mariá.    Sendo assim, os resultados de muita luta foram aparecendo. No Brasil, em 1932, foi modificado o código eleitoral, que permitia as mulheres votarem e serem votadas, no ano de 1977 foi a vez da Lei do Divórcio, pela qual as mulheres não mais deveria ficar presas ao seu casamento, apesar de infelizes. Já no século XXI, a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, que caracterizava como crime a violência contra a mulher, e criava diversos dispositivos como a proibição de aproximação do agressor a vítima.     Todavia, ainda se nota números alarmantes de feminicídio no Brasil. De acordo com o Instituto Maria da Penha, em 2017, a cada 11 segundos uma mulher sofreu violência física, e quase 5000 delas foram vítimas de feminicídio. Além disso, diversos casos simbólicos ainda persistem na sociedade, como a mulher ganhar menos que o homem mesmo exercendo a mesma função e possuindo o mesmo currículo.    É necessário, portanto, amenizar todo tipo de violência existente contra as mulheres, para isso ONG's (Organizações Não Governamentais) feministas deveria usar tanto o ativismo virtual quanto as manifestações nas ruas, para pressionar o Estado, através do Ministério da Justiça, para que torna a violência contra a mulher crime inafiançável e aumente a pena para esses casos, além de que as empresas que pagam menos às mulheres do que aos homens, apesar de possuírem a mesma qualificação e o mesmo cargo, sejam multadas por isso. Desse modo, tais medidas são de extrema importância para que a agressão tanto física e psicológica quanto simbólica sejam amenizadas  e possa ser formada uma sociedade mais justa e igualitária entre os gêneros.