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Enviada em: 20/05/2018

A obra cinematográfica "As Sufragista", apresenta o cenário sociopolítico britânico no início do século XX - comum ao resto do mundo -, em que mulheres começaram a se organizar, visando a reivindicação do direito ao voto. Analogamente ao filme, as mulheres sempre tiveram de pleitear por seus direitos, haja vista a política mundial de construção do Estado, enraizada em uma cultura de repressão às minorias, desigualdades e patriarcado.       Nessa perspectiva, o movimento feminista surgiu fomentado no anseio de conquista aos direitos inalienáveis das mulheres, urgindo pela equidade de gênero. Contudo, é indubitável que a falta de conhecimento acerca da causa feminista acaba por denegrir e atrapalhar essa coletividade política. Nesse sentido, tal intolerância advém, principalmente, da ignorância em julgar o movimento como algo que busca a supremacia feminina, sendo que, a valer, tal mobilização combate, justamente, qualquer tipo de soberania.       Paralelo a isso, apesar de encontrar entraves no preconceito, o movimento feminista foi responsável por garantir inúmeros direitos às mulheres, os quais, por sua vez, deveriam ser oferecidos sem que houvesse a necessidade de pleiteamento, como o direito à educação, ao voto, ao ingresso no mercado de trabalho e à liberdade de expressão, por exemplo. Entretanto, as conquistas não são homogêneas e o risco constante e eminente a integridade física da mulher, em consonância a desigualdade de gênero, mostra que ainda há muito a se reivindicar.       É incontrovertível, portanto, a indispensabilidade de revisão da conjuntura sociopolítica vigente. Logo, o Poder Público, com o intuito de excluir as discrepâncias, deve lançar projetos de leis que garantam a igualdade salarial entre homens e mulheres, para o mesmo cargo ocupado, sujeitando, as empresas que descumpram a lei, o pagamento de multas. Ademais, a mídia deve propagar informativos que, além de divulgar as reais causas do feminismo e pesquisas que atestem a desigualdade de gênero, incitem a busca por representatividade política. Dessarte, uma sociedade baseada na empatia e no respeito, deixará de ser uma utopia.