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Enviada em: 21/08/2018

O movimento feminista consiste na busca por direitos iguais entre os gêneros, o que, na Constituição Federal de 1988, é lei, mas não é garantido na prática. Tal fato é sentido por todas as mulheres, com efeitos que são observados dentro da própria família e no mercado de trabalho. Dessa forma, analisar as causas desse problema é sumamente importante para uma abordagem posterior.      Nesse contexto, faz-se importante pontuar, de início, que, no Brasil, a posição de inferioridade da mulher retoma ao Período Colonial, em que a sociedade era completamente patriarcal, sendo o homem responsável até pela escolha do marido da filha. Isso mostra que a submissão feminina é um problema bastante enraizado na cultura brasileira e alimentado diariamente nos lares e espaços públicos. Ademais, é notório que até mesmo algumas mulheres reproduzem o machismo, pois, muitas vezes, são educadas em famílias ou escolas que, inconscientemente, tem valores que oprimem a mulher.      Com efeito, é substantivo pontuar, ainda, as desastrosas consequências que esse viés traz à sociedade, as quais são bastante visíveis. Essas situações são confirmadas pelas estatísticas que apontam que as mulheres ganhas 30% a menos que os homens para desempenhar a mesma função e, mais grave ainda, que a cada uma hora e meia uma mulher é assassinada. Nessa perspectiva, a atuação do Estado ao lado das mulheres é de extrema importância para garantir os direitos femininos.      Portanto, é mister que o Estado, por meio dos órgãos de segurança pública, crie mais delegacias especializadas no combate à violência contra a mulher, com o fito de diminuir os vultosos casos de agressões contra elas. Às escolas, nas salas de aula, cabe a intensificação dos estudos filosóficos, históricos e sociológicos, a fim de conscientizar a população dos malefícios do machismo e desconstruir a ideia de que a figura feminina é menos importante que a masculina. Seguindo isso, as mulheres terão seus direitos assegurados de acordo com a Carta Magna.