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Enviada em: 23/08/2018

É relevante a ideia de que, como afirma Karl Marx, valorizar o homem como ser social, significa buscar alcançar as transformações necessárias para uma sociedade mais justa. Nessa perspectiva, nota-se que desde a Revolução Francesa onde ocorreu uma drástica mudança do patriarcado, o mundo vem avançando em relação a direitos igualitários entre homens e mulheres. No entanto, o grande índice de feminicídio, assédio, estupro, entre outros tipos de abusos á mulheres, demonstram um retrocesso, causando á necessidade de movimentos feministas.    Em primeira análise, constata-se que o feminicídio, é um termo de crime de ódio baseado no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres. Outrossim, tal crime, tem um padrão de criminosos, geralmente são homens com ideias patriarcais, que tem o costume de subjugar á mulher como objeto de sua propriedade, privando-a de direitos, criando um certo poder sobre a vida da mesma.    Diante disso, é inevitável que movimentos feministas cresçam, pois segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos no país chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres, dando ao Brasil á colocação de 5º país que mais mata mulheres no mundo. Aliás, é fato que as feministas lutam por direitos iguais, mas também, por leis que as protejam de criminosos e pelo direito de ser tratada com um ser humano, sem distinção.   Esse retrato preocupante da realidade brasileira evidencia, portanto, a necessidade do Governo em parceria com o Poder Legislativo e Executivo da ampliação da lei Maria da Penha, caracterizando o crime de feminicídio, com crime de hediondo, aumentando a pena, e desburocratizando medidas que levam a prisão desses criminosos, evitando que retornem a sociedade, sem antes passar pela a reabilitação. Outra medida, importante a ser efetivada pelas á ONGs, é o apoio a passeatas e eventos feministas, potencializando o movimento.