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Enviada em: 11/02/2019

"A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar". A frase de Martin Luther King, parece fazer alusão ao risco que a disparidade social entre os sexos traz à sociedade. Com isso, constata-se o surgimento do feminismo como forma de acabar com a situação, porém alguns entraves dificultam a total aplicação da ideologia de igualdade do grupo.   É indubitável que o descaso governamental esteja entre as causas da situação. Nesse contexto, apesar da Constituição Federal de 1988 legitimar a igualdade de todos perante a lei, a sua falha aplicação resulta no aumento de casos de agressão contra as mulheres responsáveis pela luta feminista. Dessa forma, a exemplificação do fato pode ser dada pela análise do assassinato da vereadora Marielle Franco, líder ativa do movimento e que buscava direitos iguais para todos os gêneros.    Ademais, os valores patriarcais ainda enraizados afetam ainda mais a problemática. Assim, o molde antiquado de estruturação da sociedade existente na mente de alguns homens favorece a coerção das pessoas sobre o real papel da mulher, que no pensamento machista é de obedecer sobre quaisquer circunstâncias. Dessa maneira, a desvalorização das conquistas femininas ao longo da história, como o direito ao voto, encarecem o movimento feminista.    Se torna claro, portanto, que é substâncial o apoio ao movimento supracitado. Destarte, é imprescindível a ação da esfera judiciária na elaboração de ouvidorias anônimas responsáveis pelo registro de casos de agressões motivados pelo pensamento machista, julgando e condenando acusados comprovados como culpados, a fim de diminuir a violência contra  a mulher. Ainda, o MEC deverá instituir palestras nas escolas com profissionais capacitados e adeptos do movimento feminista, a fim de levar conhecimento aos alunos acerca da importância da mulher na sociedade. Com essas medidas, a realidade distanciar-se-á da frase de Martin Luther King e a justiça será disponibilizadas a ambos os sexos.