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Enviada em: 03/03/2019

No século V a.C., no apogeu da democracia ateniense, existia certo sexismo, visto que as mulheres não podiam frequentar os mesmos espaços reservados aos homens, além de serem destituídas de direitos políticos. Herdada essa tradição ocidental, a discriminação contra o gênero feminino aumentou, tendo por consequência o aumento de crimes de ódio. O feminismo nasce assim, com o propósito de alterar essa dicotomia presente nas sociedades contemporâneas.     Muitas lutas foram sendo travadas durante os séculos, em virtude da igualdada entre os gêneros. Já no século XIX, a primeira onda feminista conquistou o sufrágio universal, sendo a Nova Zelândia o primeiro país a aprova-ló. No Brasil, esse direito só foi alcançado em 1932- durante a Era Vargas-, no entanto, percebe-se o quão importante fora a conquista do movimento sufragista para com as mulheres de todas as partes do mundo, principalmente no que se diz respeito a sua inserção num espaço onde só era permitido ao sexo masculino.    Além disso, o movimento representava uma valorização da figura feminina, visto que as características atribuídas ao gênero eram sempre de fragilidade e inferioridade, perpetuando assim, uma condição de submissão frente ao homem. Ao incentivar esse emponderamento feminino, novas conquistas foram atingidas, como por exemplo o advento da pílula anticoncepcional- dava o poder de escolha a mulher, de optar pela maternidade-, e a não aceitação da violência. A cargo dessa última, está o caso de Maria da Penha, que sofria agressões de seu cônjuge, e mediante a isto não aceitou tais violações, travando batalhas que repercutiram internacionalmente, sendo criada em decorrência disto,  a Lei Maria da Penha-2006- que respalda a vítima contra crimes de agressão física.    Portanto, conclui-se a o quão importante é o movimento feminista nos dias atuais, precisando ser então, valorizado tanto na esfera pública quanto privada. É mister do Estado criar políticas públicas que incentivem a representatividade feminina, como por exemplo na política, para que ocupem espaços pertinentes aos assuntos de gênero, como saúde, educação e combate a violência doméstica. Além disso, a sociedade civil reconhecer a importância da luta, para que tanto homens quanto mulheres, incluam-se na defesa pela igualdade entre os sexos. O setor privado incentivar a equidade entre funcionários, para que não ocorra desigualdades salárias em decorrência do sexo. E por fim, o Ministério da Educação (MEC), criar campanhas nas escolas que debatem sobre a condição feminina, procurando preserva-lá, para que dessa maneira a dicotomia presente na contemporaneidade seja superada.