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Enviada em: 26/02/2019

Durante o Romantismo, escola literária que destacou-se no século XVIII, a figura feminina era valorizada e até cultuada nos romances, nos poemas e nas mais diversas obras de arte. No entanto, de forma contrária, a mulher é subestimada e privada de vários direitos na contemporaneidade, o que é resultado de uma formação machista que causa desigualdade de gênero e estimula a violência. Assim, a luta e os protestos de movimentos minoritários, como o feminismo, são extremamente necessários na busca pela equidade de gênero, mas, medidas governamentais e sociais também devem ser tomadas para remediar essa questão.      Em primeira análise, a cultura patriarcal acarreta uma grave disparidade entre os gêneros. Dessa forma, as mulheres são inferiorizadas pelos homens e tratadas de maneira inferior. Prova disse é que, segundo o jornal "O Globo", as pessoas do sexo feminino ganham salários, em média, 25% menores, embora os cargos e o grau de escolaridade sejam os mesmos. Por conseguinte, há uma grande insatisfação de grupos feministas, que manifestam-se, frequentemente, pela equidade e pela quebra de tabus impostos pelo machismo.      Em segunda análise, a misoginia gera enormes problemas sociais, como a agressão contra a mulher. Dessa maneira, devido à ideia errônea de que  gênero feminino é frágil, alguns homens violentam verbalmente e fisicamente, e até estupram as mulheres. Em virtude disso, após várias reivindicações de grupos pelos direitos da mulher, o Congresso Nacional brasileiro decretou, em 2006, a Lei Maria da Penha, que torna a violência doméstica crime inalienável e passível de punição. Contudo, por terem medo, proveniente de traumas, muitas vítimas não denunciam, o que corrobora para o agravamento do problema.      Percebe-se, portanto, que o movimento feminista é de extrema importância para a redução da disparidade de gênero. Com isso, cabe às empresas zelarem pela igualdade de cargos e de salários, de forma a adotar, como método de seleção, o mérito e não o sexo biológico, a fim de obter-se um ambiente de trabalho menos desigual. Ademais, é necessário que o Governo, além de punir os agressores, amplie o oferecimento de tratamentos psicológicos às vítimas e, até mesmo, aos criminosos, por meio do serviço público de saúde, na tentativa de amenizar possíveis traumas à mulher e evitar reincidências criminais. Para que, em um outro instante, a figura feminina possa novamente ser respeitada como na arte romântica.