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Enviada em: 21/03/2019

No final do século XIX e início do século XX ocorreu nos EUA a Primeira Onda Feminista. As mulheres lutaram por mais igualdade e desejaram o direito à participação política. Foi nesse contexto que elas começaram a refutar o papel que era determinado a elas pela sociedade. Diante disso, muito se discute sobre a importância dos movimentos feministas na luta pelos direitos das mulheres, principalmente em face da desigualdade salarial e de uma sociedade machista.         Tendo em vista esses aspectos, a desigualdade salarial manifesta-se como fator primordial referente à luta das mulheres pelos seus direitos. De acordo com o IBGE, em 2017 o salário médio pago às mulheres foi apenas 77,5% do rendimento pago aos homens no Brasil. Ou seja, elas ainda encontram-se em um patamar inferior em termos financeiros e tal fato reflete na desvalorização das mesmas. Diante disso, a luta delas é fundamental para a emancipação no meio trabalhista.            Além disso, pode-se destacar a questão do machismo nas sociedades, cuja mulher encontra-se numa circunstância de submissão ao homem, perdendo assim o seu direito de livre expressão. Tal adversidade, resulta em constantes relações abusivas e violência, principalmente a doméstica, gerando assim altos índices de estupros e feminicídios.          Portanto, a lei aprovada pelo Senado que prevê multa para o empregador que não pagar o mesmo salário para homens e mulheres  que exerçam a mesma função, deve ser exercida com responsabilidade  e fiscalizada da maneira correta. Além disso, o trabalho de ONG's como a ONG Think Olga, e a ação de palestras nas escolas e universidades sobre o empoderamento feminino e a questão da importância de denúncias perante um caso de violência é essencial na conscientização tanto de meninos quanto de meninas.