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Enviada em: 08/04/2019

No livro "Orgulho e Preconceito" da britânica Jane Austen, é relatado a dependência financeira e social a que eram submetidas as mulheres no ano de 1797. Hodiernamente, após decádas de luta do movimento feminista, a mulher conquistou sua autonomia, o que ilustra a importância desta organização para a sociedade. Apesar disso, fatores como a desigualdade social e a objetificação feminina impedem que o intuito principal desta frente, a equidade perante ao sexo oposto, seja alcançada.    A priori, a desigualdade social é um importante fator para maior exegese do tema. Este caracteriza-se através do desfavorecimento de determinado grupo, influenciado por preconceitos históricos. Uma vez que as mulheres eram vistas como "sexo frágil", suas obrigações foram limitadas a procriação e a tarefas domésticas. Precedido de tal pensamento, atualmente, quando compara-se, por exemplo, salários entre homens e mulheres dotados da mesma qualificação, a mulher é subjulgada devido a processos biológicos, natural de seu sexo, como o período menstrual, a gravidez, recebendo então, uma quantia inferior, com a justificativa de que tais características trazem prejuízos a empresa. A partir disso, fica claro a relevância das ativistas para a conquista de direitos.    Segundo a filósofa alemã Hannah Arendt, uma postura tida como corriqueira, passa desapercebida. Ou seja, a banalidade do mal está presente em âmbito social, pois a coletividade vê a conduta de forma naturalizada. A partir da cultura machista vigente, utilizar-se da imagem feminina de forma sensualizada em propagandas, filmes e novelas, é aceitável e comum, visto que ilustra o papel do corpo desta, como mero objeto de prazer masculino. Tal atitude, propícia os inúmeros casos de assédio, estupro, sendo ela responsabilizada pelo ato,  devido a sua vestimenta ou personalidade. Contudo, para a redução de tais impertinências, a mídia deve parar de propagar tal pensamento.    À luz do exposto, diante de uma sociedade com raízes patriarcais tão profundas, a organização de mulheres é de suma importância para a conquista de direitos desta classe. Dessa forma, o Ministério da educação em parceria com ONGS ligadas a causa, deve promover palestras nas escolas para que crianças e adolescentes entendam que apesar do sexo biológico diferente, todos devem ser tratados sem distinção. Além disso, a mídia deve utilizar-se dos principais meios de comunicação, como a internet e a televisão para promover campanhas contra a disparidade, de forma que passe a promover a mulher como um ser de direito, e não como um "acessório", erradicando então, parte da disseminação deste pensamento.