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Enviada em: 11/04/2019

Na música de Chico Buarque – Mulheres de Atenas– pode-se entender que o subjugo e a falta  de voz da população feminina possuem raízes históricas profundas. Apesar das conquistas já obtidas, há ainda um árduo e importante trabalho pelo ganho de direitos ás mulheres que, na maior parte das vezes, já são dos homens há muitos anos. Tem-se, portanto, o feminismo – luta pela igualdade de gêneros – como uma grande chave capaz de impor ao machismo ideias não abordadas no passado, como os mesmos direitos e o mesmo respeito tão prezado aos homens, para as mulheres.    Diante desse panorama, primeiramente, cabe ressaltar que a subalternidade feminina ocorre por fatores de cunho patriarcal inerentes à sociedade. De acordo com o pensamento do sociólogo Durkheim, o homem molda-se de acordo com as influências que lhe são concebidas. Seguindo essa linha de raciocínio, é incontrovertível que a permanência da inferiorização da mulher, e a dificuldade da mesma exercer seus direitos de forma plena, se configura pela ajuda insuficiente das instituições principais, como escola e família, de explicarem a importância da igualdade de direitos entre os gêneros, ou ainda, agravam a situação das mulheres quando declamam frases machistas como "mulheres dirigem mal'', ou ''mulher não serve pra isso'', para crianças ainda em processo de formação intelectual. Dessa maneira, é indubitável a necessidade da ajuda das populações como um todo, para que o ''grito de socorro'' feminino seja ouvido e atendido.   Ademais, deve-se salientar os efeitos desse movimento, que, apesar de, comparativamente às conquistas dos homens, estarem atrasadas, permanecem como um grande avanço para as mulheres. Na Arábia Saudita, foi divulgada a lei de permite as mulheres dirigirem em junho de 2018, sendo o último país a dar- lhes esse direito. Já no Brasil, viu-se em 2015, outro avanço satisfatório quanto a legislação feminina, foi a aprovação da lei do feminicídio, responsável por tornar hediondo qualquer violência contra a mulher. Dessa forma, percebe-se que há bons resultados diante da problemática, porém, deve-se intensificá-los.     Portanto, medidas são necessárias para resolver a problemática. A escola deve, com o auxílio do Ministério da Educação, instigar as crianças a ajudarem o feminismo, por meio de palestras  abertas aos pais, para que todos esses criem uma visão crítica da situação da mulheres ao redor do mundo. Ademais propagandas midiáticas precisam mostrar um maior empoderamento feminino, além de mostrar para os receptores os impasses sofridos. Desse modo, é evidente que o movimento é eficaz na luta pelos direitos femininos, que com o tempo cada vez mais possuirão seu espaço pleno na sociedade.