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Enviada em: 16/04/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o movimento feminista na luta pelos direitos das mulheres, no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não, desejavelmente, na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.     É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que a violência rompe essa harmonia, haja vista que a mulher é violentada a todo momento, e assassinada a cada duas horas no Brasil, dado esse informado pelo portal de notícias G1.    Outrossim, destaca-se a desigualdade como impulsionador do problema. De acordo com Maquiavel, os preconceitos tem mais raízes do que os princípios. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que as mulheres ganham bem menos que os homens em diversos cargos e áreas, sofrem assédio no ambiente de trabalho e, por isso, o movimento feminista é importante, já que prega o respeito para as mulheres e o direito de ter seu lugar em meio a sociedade, o que é difícil em meio a uma sociedade machista que, ignora o avanço com ajuda feminina para se acomodar e tentar demonstrar soberania com a violência.    É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Estado deve proporcionar campanhas mensais, juntamente com o Ministério da Segurança, mostrando a importância de denunciar agressões, bem como colocar a lei em prática e punir agressores, além de implementar multas as empresas que não pagarem os valores corretos as mulheres. Dessa forma, o Brasil poderia superar o problema.