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Enviada em: 22/07/2019

Desconstrução do oprimido   Não é necessário retomar um passado muito distante para lembrar o quanto a mulher foi privada, em inúmeras áreas de sua vida, desde o casamento, até o trabalho, por exemplo. No entanto, no contexto social vigente, a mulher tem ganhado cada vez mais liberdade, através de lutas diárias. Nessa toada, destaca-se a importância do movimento feminista, que não só torna público as desigualdades que ainda perduram, como também, garante a permanência dos que já foram conquistados.       Voto feminino, mão de obra assalariada, métodos contraceptivos. Inúmeras foram as conquistas garantidas para as mulheres. Porém, ainda há muito a ser feito. A saber que, o feminicídio ainda persiste, e Marias da Penha calam-se todos os dias- uma vez que a violência doméstica ainda é uma realidade vivida em todo país. Evidencia-se a importância do movimento, que desde a origem, tem encorajado e denunciado essa e outras adversidades enfrentadas pela mulher. Dessa forma, se o movimento não for levado a diante, não só culminará no desencorajamento feminino, como também, o retrocesso de tudo o que já foi alcançado.       Todavia, a luta deve ser constante. Parafraseando Simone de Beauvoir, ao falar da fragilidade dos direitos das mulheres, quando diz que, basta uma crise, para que eles sejam questionados. Isto é, embora o que já tenha sido conquistado, tornou-se comum ao dia-a-dia social, a mulher ainda é minoria em uma sociedade que o maxismo ainda faz parte. Nesse sentido, continuar atento e militantes, além de lutar contra os impasses atuais, consolida-se o que já foi motivo de enfrentamento passado.       Diante dessa problemática, o movimento feminista é de extrema importância para reconhecer que há muito a ser combatido. Por isso, cabe ao indivíduo, seja mulher ou homem, fortalecer o movimento, defendendo as ideias e compartilhando suas lutas. Assim, encorajando mulheres que ainda sofrem, para que essa minoria deixe de ser a população oprimida.