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Enviada em: 16/08/2019

O movimento pelo sufrágio feminino, no início do século XX, foi um movimento social com o objetivo de estender o direito de voto das mulheres. Analogamente, na sociedade vigente o movimento feminista é um dos principais meios de luta contra qualquer tipo de discriminação e de opressão em relação ao público feminino. Nesse âmbito, pode-se analisar que a conquista feminina teve um grande avanço graças a mobilização das mulheres que não só impulsionou a participação ativa das mesmas na sociedade como também proporcionou a conquista de diversos direitos de cunho social, econômico e político.         A priori, é importante destacar que as mulheres até o ano de 1962 não podiam exercer nenhuma função fora do âmbito familiar, sem que houvesse a permissão do marido. No entanto, a Lei 4.121 contribuiu significativamente para a emancipação feminina em vários aspectos que, por sua vez, contribuiu para a melhoria de vida, o ingresso no mercado de trabalho e, também, uma menor dependência financeira em relação ao cônjuge. Nesse sentido, é válido pontuar que mesmo com tais avanços o preconceito enraizado, a violência e a discriminação contra as cidadãs são evidenciados na atualidade. Sendo assim, é imprescindível que a população como um tudo estabeleça a alteridade para minimizar tais impasses.         A posteriori, cabe abordar que a mulher sempre foi vista como o sexo frágil, inferior e responsável pelas atividades domiciliares. Nesse viés, a visão machista está enraizada na sociedade e, infelizmente, é uma das principais causas que contribui para a morte, a violência e a desigualdade de gênero. Tal fato pode ser relacionado de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no qual mostra que as mulheres ganham, em média, 20,5% a menos que os homens no país. Nesse sentido, é fundamental que o mercado de trabalho valorize e remunere adequadamente o proletariado feminino.       Torna-se necessário, portanto, que o Governo Federal em parceira com o Ministério da Cultura possam realizar, nas Instituições de Ensino, rodas de conversas, com a participação de palestrantes e historiadores, cujo assunto aborde as principais lutas femininas para adquirir mais autonomia na sociedade, com o fito de conscientizar a população acerca dessa causa. Além disso, é indispensável que a mídia, como grande formadora de opiniões, possa divulgar nas plataformas virtuais alguns depoimentos pessoais, em formato de vídeos curtos e objetivos, acerca das dificuldades e das conquistas dessas mulheres a fim de formar indivíduos conscientes da igualdade de gênero.