Materiais:
Enviada em: 24/10/2017

Rumo á Equidade Com o incremento do voto feminino e das leis trabalhistas em 1930 na Era Vargas, O Brasil iniciou sua caminhada de democratização e busca por igualdade, mas não foi e nem deve ser o único passo, haja visto a grande necessidade de se obter a igualdade de gêneros em uma sociedade ainda fundida no machismo. Ainda que a luta por igualdade seja grande, a equidade garantida pela lei está em desuso nesta vertente e deve, sem delonga, mudar este fato que assola milhares de mulheres pelo Brasil.       Todavia, apesar da luta diária em busca de seus direitos, a mulher ainda é estereotipada e inferiorizadas tanto no âmbito trabalhista quanto no âmbito social. A população brasileira é reafirmada como uma sociedade totalmente moralista e machista, e as mulheres ainda escutam diariamente a famigerada frase “ lugar de mulher é na cozinha”, ressaltando também as diversas agressões que as mulheres tendem a sofrer ao longo de sua vida sejam elas verbais, sexuais e corporais, muitas vezes por homens machistas tentando reafirmar o seu “poder” sobre as mulheres.   Não obstante, pela democracia onde todos são iguais e deveriam ser tratados como tais, as mulheres ainda são vistas como o sexo frágil, muitas vezes recebendo salários baixos comparados ao mesmo cargo ocupado por um homem, o que demonstra a pacata sociedade que se acomodou em estereótipos fundidos a muito tempo na sociedade. Aristóteles já dizia “ tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade” O que se aplica veementemente na vertente social feminina vivida na atualidade. Com base no que se foi comentado fica evidente a necessidade de mudar a maneira de como a sociedade vive.   O Governo Federal deve desenvolver novas leis que reafirmem a igualdade de gêneros, reajustando as leis trabalhistas, bem como a punição adequada aos agressores das vítimas femininas, afim de se obter a justiça adequada. A sociedade deve se orientar para obter seus direitos, bem como não permanecer calada em meio a desigualdade. Ong´s juntamente com as escolas devem promover palestras sobre os direitos femininos, voltados para as crianças e adolescentes afim de incentiva-los a irem atrás de seus direitos. A sociedade precisa de reforma, e ela começa em casa e vai afetando sequencialmente todas as classes sociais, e um dia pode-se atingir a igualdade plena em nosso país.