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Enviada em: 01/11/2017

Desde os primórdios a mulher é tratada como um ser inferior, até mesmo no seio familiar, se formos levar em conta que até meados do século XX eram os pais que escolhiam os maridos de suas filhas, entretanto, é no âmbito social que a desigualdade é escancarada, sendo que elas só conseguiram o direito a voto por volta dos anos 30, através de grandes campanhas realizadas pelo movimento feminista, sendo este grande responsável por defender a igualdade de gênero a nível mundial.       No Brasil, as mulheres exercem nos lares um papel crucial, pois, além de tomarem as rédeas do serviço doméstico, também provêm boa parte da renda, no entanto, ganham em média 30% a menos que os homens para exercer a mesma função, segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Cabe ressaltar então, que a questão não é competência, mas pura e simplesmente o fato de ser mulher.        Contudo, é na violência física e sexual que a situação chega ao ápice, tendo que no Brasil, a cada 10 minutos uma mulher é estuprada, de acordo com o Mapa da Violência, porém, com a atuação das feministas foi possível pôr em prática a lei Maria da Penha, que serve de principal defesa das mulheres ao trazer novos mecanismos de proteção, como por exemplo, a prisão do suspeito e a não possibilidade de troca da pena por cestas básicas.       Em suma, o movimento feminista trouxe vários avanços em direção a igualdade de gênero, entretanto, ainda existe um grande caminho a percorrer pelas mulheres, o Congresso Nacional pode legislar em favor delas, afim de sanar problemas como o medo da mulher de desmantelar sua estrutura familiar ao denunciar o pai de seus filhos, ao tomar medidas como romper a guarda do agressor em caso de comprovada violência e prosseguir com o processo mesmo que a vítima busque retirar as acusações contra seu cônjuge. Caso medidas como estas sejam tomadas, as mulheres poderão enfim usufruir do direito de ser mulher.