Materiais:
Enviada em: 27/03/2018

É irrefutável, que o movimento feminista é frequente ponto de intolerâncias, debates, preconceitos e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Revolução Sexual Feminina, quando as mulheres decidiram lutar pela liberação da pílula anticoncepcional e entre outros diversos direitos tanto sexualmente quanto social, o impasse persiste, visto que, hodiernamente, as manifestações e indignações de carácter feminino em busca de igualdade ainda são presentes no corpo social brasileiro. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas provenientes do revolucionamento da libertação sexual dificultam a resolução da questão.    Considerando-se a vasta miscigenação de raças, insipiência histórica machista durante os protestos feministas e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação feminina, atualmente, abrigue extensa reivindicação no que se concerne aos direitos do sexo femíneo, uma vez que as oportunidades para esse público são exíguas e há uma severa desigualdade e desprezo devido à uma idealização oriunda do segmento social de que a mulher é frágil e, por conseguinte, deve ser submissa ao homem e obrigada a se conformar com as injustiças impostas pelo mercado econômico que retribui financeiramente de forma desigual pelos serviços prestados pela população femeal, ao contrário dos homens que recebem seus salários de modo justo.   Além disso, é notório, nos dias atuais, que as mulheres não suportam mais conviver de maneira diferenciada dentro da sociedade brasileira o que faz com que essas se expressem por meio de cargos políticos e, consequentemente, acabem transmitindo à população de que os direitos das mulheres é de extrema importância e que o respeito é a base para a igualdade. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse sentindo, é possível afirmar que a coletividade precisa conviver em uniformidade para que, assim, haja mudanças e adaptações, além de respeito em relação aos direitos e a integridade das mulheres.   Convém, portanto, ao Ministério Público entremeado com o Ministério do Trabalho promover o exigimento, com o uso de advertências com multas caso a exigência for desrespeitada,  das empresas e as redes de comerciais em relação ao salária igualitário entre homens e mulheres, quando ambos exercerem as mesmas funções. Além disso, o Ministério da Educação deve, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, propiciar campanhas sobre os direitos das mulheres em ambientes populares para que, assim, a população masculina e inclusive feminina estejam cientes. Afinal, um gênero que já lutou e protestou tanto por direitos femininos é digno de espaço e de respeito.