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Enviada em: 28/01/2018

O movimento feminista, iniciado na Europa e Estados Unidos no final do século XIX advém da ação de mulheres que, sem direitos políticos, acesso à educação, ao mercado de trabalho e ao divórcio indignaram-se com sua situação. A busca do feminismo esta em proporcionar às mulheres, além da igualdade de gêneros, um lugar na sociedade.  Considerada até então propriedade dos homens da família, a desvalorização da mulher é resultado de uma cultura patriarcal onde não havia autonomia ou liberdade. As funções femininas, portanto, ficavam centradas no cuidado da casa e dos filhos, e suas vontades submissas aos homens, que nem sempre as respeitavam.  Embora esses movimentos sejam responsáveis por grande parte das conquistas atuais da mulher, como a participação no mercado de trabalho, o direito ao voto, à segurança e à liberdade, as desigualdades entre gêneros ainda são grandes. Pesquisas mostram que, uma mulher que execute a mesma função que um homem ganha em média 30% a menos de seu salário. Além disso, são contabilizados 13 feminicídios por dia no Brasil, evidenciando a violência e os maus tratos sofridos por elas especialmente no ambiente familiar.  Com o propósito de equalizar as diferenças, o governo organizar processos para que fiscalizações trabalhistas verifiquem também a igualdade de remuneração paga aos funcionários, independente de seu gênero, ainda que essa informação esteja guardada sob a forma de nomenclaturas e cargos que possam escondê-la. Deve-se ainda divulgar informações e condutas que possam ser abusivas por parte de parceiros e outros homens de seu convívio, a fim de ajudar a identificá-las. Além disso, em ambas as ações é necessário garantir a punição adequada aos infratores, e assistência jurídica e psicológica às vítimas. A educação, como base de uma sociedade mais igualitária deve reforçar o tratamento igualitário a que todos tem direito, independente de seu gênero ou qualquer outra condição social, financeira, étnica ou religiosa.