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Enviada em: 03/02/2018

Cerca de dois mil anos antes, trezentas mulheres se juntaram para defender a Grécia das persas. Durante o Império Romano, milhares de mulheres lutaram e conquistaram outras mulheres. Já na Idade Média, muitas lutaram pelos seus feudos. Mais recentemente, na Idade Moderna, diversas mulheres realizaram revoluções e diversos estudos científicos. Tudo isso para que no final, os homens pudessem viver uma vida confortável, assistindo televisão e cozinhando. Apesar da ironia, o movimento feminista é a revolta contra os que sempre quiseram o bem das mulheres e da sociedade.       Desde o princípio, homens e mulheres tiveram papéis sociais diferentes, sendo justificados pela biologia e anatomia. Se o homem é mais forte fisicamente, logo, ele será responsável pela caça e conquista de animais e territórios. Entretanto, junto com as recompensas de seus feitos vieram também o poder, que por sua vez trouxe consigo o direito à organização da sociedade e do governo. Mas, no século XIX, os homens permitiram que as mulheres votassem. Dando a elas o poder do voto, deram toda a simbologia de cidadão pleno, algo concedido antigamente aos guerreiros. Assim, é possível ver que o feminismo não surge de uma luta, mas de um poder dado, que não pôde ser conquistado pelas vias normais.         Além disso, o feminismo atual age de forma a adquirir ainda mais poder e não a igualdade pronunciada. Vejamos a discussão da diferença salarial, se as mulheres ganham menos, trabalham mais e são mais eficientes, por que razões um empregador prefere homens? De duas uma, ele prefere sofrer prejuízo para amaciar seu ego machista ou as mulheres possuem mais benefícios que os homens, fazendo o empregador ter que pagar ainda mais impostos e direitos (vide os direitos no caso de gravidez e de paternidade e verá a disparidade). Em outro exemplo, não são raros os casos de homens que foram acusados de estupro, agressão e tudo quanto mais, mas que eram inocentes. Isso devido o valor absoluto da palavra feminina, mesmo sem provas, tais homens sofreram a difamação, injúria, e a vida prisional. Ao lutar contra um "machista", é só mais um homem, mas ao lutar contra o feminismo, é lutar contra o Estado, na qual somente o homem é o perdedor.          Portanto, o feminismo luta por mais poder político, social e econômico e não por igualdade. Assim, de acordo com Drummond de Andrade, os homens distinguem-se pelo que fazem, já as mulheres pelo que fazem os homens a fazer. Logo, deve partir da própria mulher, sensos de gratidão histórica e social, pelos diversos mortos e pelos que trabalham para entregá-las ao luxo, conforto e a realização política. Assim, as militantes feministas deverão buscar entender que os seus diversos direitos foram concedidos pelo Estado, que foi formado e consolidado por meio de suor, sangue e guerras de homens.