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Enviada em: 11/02/2018

Nesse ano, uma música do gênero funk sofreu grande repercussão no país. Sua letra incitava o estupro e agredia verbalmente as mulheres. Rapidamente uma onda de protestos foi instaurada nas redes sociais, e a música acabou sendo excluída. É incontrovertível que o Brasil é um gigante miscigenado, ademais, no que tange o pressuposto, a sociedade mostra-se ainda machista.   Nesse contexto, é importante salientar que o direito ao voto para as mulheres foi instaurado apenas em 1934, com o então presidente Getúlio Vargas. Em contrapartida é indubitável que as mulheres ainda sofrem em decorrência do seu gênero. Destarte, salários mais baixos e consideração de incapacidade para exercer certos cargos são exemplos frequentes dentre a sociedade hodierna.    Ainda, segundo o Artigo 5º da constituição brasileira, todos somos iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Ademais, a cada 12 segundos uma mulher é violentada no país, segundo pesquisas da Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal. Outrossim, o feminismo é um importante movimento que luta pela igualdade das mulheres no contexto atual, lutando contra o legado deixado pela sociedade passada, de que a mulher deve ser submissa e “menor” que o homem.    É evidente, portanto, que ainda há entraves no que permeia o exposto. Cabe ao MEC ministrar palestras dentro das escolas, expondo a problemática às crianças e aos jovens, a fim de que evitar que concepções machistas sejam seguidas pelos mesmos. Por conseguinte, cabe a sociedade não se calar diante de um ato de violência ou menosprezo para com as mulheres. Afinal, como citou Platão “o importante não é viver, mas viver bem”.