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Enviada em: 26/05/2018

No que se refere à importância do voto consciente na sociedade brasileira , pode-se afirmar que o debate sobre a temática traz à tona as consequências pela falta dela, como, por exemplo, a corrupção, a alienação e o retrocesso social. Nesse sentido, é necessário a obrigatoriedade do ensino de ciências políticas junto com as demais matérias, como história, por exemplo, nas escolas e, também, o incentivo a pesquisa sobre as fichas dos seus candidatos.         Em primeiro plano, no começo do século XX, os brasileiros ainda eram assombrados pelo "voto de cabresco", um sistema fraudulento de compra de votos através do poder dos coronéis da época. Diante disso, Getúlio Vargas tomou o poder com um discurso encantador de justiça e direitos trabalhistas, entretanto, em 1937 instaurou uma ditadura, que estranhamente foi aceita por boa parte da sociedade. Logo, a dúvida gira em torno do porque a população aceitaria um regime totalitário? a resposta se dá na grande jogada de Vargas em oferecer um pouco de gentileza em um cenário desesperador, dessa forma, vários subiram ao topo, como Hitler e Mussolini, por exemplo, e, assim, com o apoio do povo, censurou liberdades, principalmente o da imprensa, que foi usada contra sua vontade para propagar propagandas do governo ditatorial. Dessa maneira, a alienação é uma das grandes vilãs da consciência autônoma, porém o estudo de história e da política é um meio de rever o passado e evitar que essas histórias se repitam.           Ademais, as pessoas se esquecem da importância de todos os cargos elegíveis e focam impiedosamente para a escolha do presidente, contudo, corrupções regionais e locais podem ser tão nocivas quanto as nacionais. Segundo o G1, o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, foi condenado por desvio de dinheiro público, e delatou o atual Ministro da Agricultura do governo de Michael Temer, Blairo Maggi, e abaixo deles, uma série de funcionários do executivo que também foram condenados, desse modo, o voto não se torna mais importante por se tratar de cargo de maior prestígio, pois uma maça podre pode contaminar as outras independente da sua colocação.           Entende-se, portanto, que o Ministério da Educação deve obrigar o ensino político e matérias complementares como história no cronograma escolar do ensino fundamental e médio, para ensinar as consequências de um mau orientador e como ocorre o processo de alienação e manobras de massa, para que, assim, esses indivíduos possam se beneficiar de uma boa formação pedagógica e coloca-la em prática na hora de votar. Cabe, também, à Secretaria de Comunicação Social, o investimento de propagandas por intermédio de redes televisivas, os modos de incentivar o próprio indivíduo a criar o hábito de questionar e pesquisar sobre seus candidatos, para que assim crie consciência do seu voto.