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Enviada em: 03/06/2018

Votar consciente é uma das deficiências que a população brasileira sofre durante as eleições. O parco entendimento, o descontentamento acerca dos rumos do governo e benefícios próprios oferecidos por alguns candidatos, são alguns dos fatores que tornam o voto negligenciado no Brasil.       Desde que foi introduzido no país ainda colônia, no século XVI, o voto era aberto e privilégio apenas dos nobres e proprietários de terras. Posteriormente, tornou-se censitário, qualquer homem livre podia votar. Porém, nem tudo acontecia de maneira honesta e pacífica, a exemplo do coronelismo e do voto de cabresto. Na Era Vargas, o voto passou a ser secreto e sancionou-se o voto feminino. Foi com a Constituição de 1988 que o voto tornou-se universal no Brasil. Um direito social como exercício de cidadania.       Embora o direito ao voto tenha evoluído, o mesmo não aconteceu com a educação política do povo como um todo. As desigualdades sociais contribuem para falta de acesso à informação. Além disso, os escândalos de corrupção no país deixam parte da população sem ânimo para exercer sua cidadania devidamente. O voto, muitas vezes, é visto como um negócio, onde se buscam benefícios próprios, seja para quem está em eleição ou para o eleitor. Recentemente, há pessoas que procuram mais informação sobre como o sistema político brasileiro funciona. Porém, ao mesmo tempo há uma grande disseminação de notícias falsas que visam manipular os ideais de quem quer tornar o Brasil um país melhor.       Sucintamente, o brasileiro necessita ser informado devidamente antes das eleições. O governo juntamente com instituições de ensino e pessoas capacitadas precisam elaborar meios que expliquem os cargos políticos existentes, os partidos e suas aspirações e, principalmente, quem são os candidatos. Além da implementação de educação política nas escolas para que os jovens se conscientizem da importância do sufrágio universal através do voto consciente na construção de uma nação mais democrática.