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Enviada em: 10/06/2018

A participação da população em questões decisivas para o país, como o voto para políticos e suas funções (presidente, vice presidente, governador...) é o tipo de sistema chamado de democracia, o qual o Brasil adotou, porém não parece colocar em vigor o real sentido desse sistema político.       A democracia trabalha com a decisão do povo para com aqueles que  se declaram melhor competentes para a diligência do país. Todos os cidadãos deveriam ter uma noção mínima de política para poder votar, mas como nem todos têm, os partidos políticos vão atrás de elos fracos na sociedade para convencê-los a votar no seu político, a chamada compra de voto, um ato ilegal perante a lei. O voto consciente é a opinião do cidadão sobre aquele que acha que tem as qualidades necessárias para tomar as decisões mais viáveis para sua cidade, estado ou país. A pessoa que você votar representa sua opinião, ou seja, qualquer decisão que ela toma é como se levasse o seu consentimento e aprovação.       A compra de voto vem desde a época do coronelismo no Brasil, onde era chamada de voto de cabresto, um sistema de controle de poder político através da compra de votos com o abuso de poder. O voto de cabresto continuou recorrente no interior do país desde então, mesmo sendo promulgada a lei 9.840/99, que trata da cassação de mandato, inelegibilidade e pagamento de multa daqueles envolvidos nessa pratica ilegal. A Justiça Eleitoral pune, conforme a lei, quem tenta influenciar a vontade do eleitor com a prática de compra de votos. Isto porque, pela legislação, o direito do cidadão ao voto livre e consciente é um bem juridicamente tutelado, devendo quem comete este ato sofrer as sanções que a lei estipula.       Para um político, além de demonstrar ser competente, o mesmo deve ser justo e aplicar a moralidade, sendo honesto, imparcial, etc.. O mesmo vale para o cidadão, não vendendo seu voto e indo atrás daquele que acredita ser competente e que segue seus ideais. A conscientização do voto é a conscientização do povo perante àquele que carrega sua opinião.