Materiais:
Enviada em: 19/06/2018

No século XVII, a renúncia de D.Pedro I, na época do Primeiro Reinado, frente à falta de popularidade e comprometimento com o governo, evidencia a necessidade da análise de diversos fatores no que se trata ao poder público e cargos políticos. Logo, em um ano de eleição à presidência, faz-se necessário o debate acerca dos diversos contrapontos que devem influenciar o eleitores na escolha representativa.     Assim como na ideologia de Platão, em que só os sábios seriam capazes de governar, cabe ao representante público usufruir da capacidade de decisão visando o bem maior, escolher mediante à ética, moral e à melhor gestão. O voto dos eleitores, na forma ideal, deve ser feita com consciência política e após uma análise das propostas dos candidatos e de sua viabilidade de aplicação, além doe seu histórico pessoal e político. Tais fatos evidenciam a necessidade de experiências anteriores, seja em cargos políticos, seja em administração, visto que saber planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos ou serviços públicos com maior eficácia é imprescindível no que se trata ao gerenciamento da sociedade. Dessa forma, o sufrágio por parte dos cidadãos é de suma importância para garantir o bom funcionamento nacional e impedir casos como o de Fernando Collor, que frente a inúmeros casos de corrupção, recebeu um ´´impeachment´´.        Ademais, ainda há vestígios de um coronelismo em alguns políticos na contemporaneidade, que continuam agindo de maneira precipitada, principalmente, no período de campanha eleitoral. A maioria deles infringem as leis e desrespeitam a democracia. Por isso, cabe aos eleitores brasileiros estarem atentos a tudo que diz respeito aos candidatos que almejam um cargo político-administrativo. Além disso, o voto é um ato democrático de alta relevância para o futuro do país, dessa maneira, é proibida a compra, venda e obrigação deste.     Segundo Durkheim, a educação é determinante na formação do ser social e, nesse sentido, também na formação da consciência política em cada um. Dessa maneira, observa-se que o sistema educacional brasileiro têm ligação direta com a falta de conhecimento político e, consequentemente, com o exercício de voto de forma alienada e equivocada. Cabe, portanto, ao Ministério da Educação aplicar, a partir de leis, disciplinas e debates interdisciplinares, ministrados por profissionais, acerca da situação política no Brasil de maneira mais imparcial possível, a fim de provocar uma desalienização dos jovens no âmbito de poder público. Não só isso, como também cabe à mídia como meio de difusão de propagandas e programas que apresentam a importância do voto consciente para todos os cidadãos, a fim de incentivá-los à pesquisa e garantir que o país seja colocado em boas mãos.