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Enviada em: 03/06/2019

A escola Peripatética foi criada na Grécia Antiga pelo filósofo Aristóteles que visava ensinar o que era necessário para tornar os alunos, cidadãos. Nessa, dentre as matérias ofertadas, estava a aula de política, o que refletia a importância desse tema para os atenienses. No entanto, a realidade encontrada no Brasil é de falta de consciência refletida na apatia ao ter que exercer seu direito de participação na política, como o voto.      Em primeiro plano, é valido ressaltar que disputas ideológicas radicais impedem as pessoas de exercer seu direito. Segundo o sociólogo Weber, a dominação carismática é aquela em que se cria um indivíduo é movido puramente por uma admiração a alguém que é elevado a uma posição superior. Dentro da política, essa dominação é danosa quando, ao colocar toda a sua confiança em alguém, se esqueça de seus defeitos e de se manter atento ao fato das promessas realmente estarem sendo cumpridas.      De acordo com o filósofo grego Platão, o problema com aqueles que não gostam de política, é que serão governados por aqueles que gostam. Essa frase exemplifica a importância do voto na construção de uma democracia, visto que esta representa o desejo de uma maioria, algo que é explicitado por meio de uma eleição. Pois, negar seu direito ao voto coloca o seu futuro nas mãos de outros, que irão agir de acordo com seus interesses pessoais e impede que o país se torne uma democracia de fato.      Em suma, para que uma atitude ativa acerca da política seja alcançada, urge que o Ministério da Educação incorpore aulas desse tema ao currículo comum as escolas. Assim, será possível levar discussões aprofundadas sobre as estruturas e funcionamento da sociedade, que se expandam além do senso comum e que permitam aos jovens entrarem em contato com pensamentos diferentes dos seus e aprendam a respeitá-los e entender seu papel como cidadão. Desta forma, será possível criar uma geração mais crítica e engajada.