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Enviada em: 31/07/2019

Promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à liberdade política e ao bem-estar social. Conquanto, a influência eleitoral para com as classes sociais impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.       A política é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um eleitorado consciente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na corrupção que assola o País. Segundo a revista “Guia do Estudante”, menos de metade das pessoas do mundo escolhem seus governantes de forma democrática. Diante do exposto, os eleitores vivem uma desilusão política por consequência da corrupção.       Faz-se mister, ainda, salientar o descontentamento político como impulsionador da venda de voto por uma parte da sociedade. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, a importância do voto como instrumento transformador perde seu efeito social e democrático.       Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que a Justiça Eleitoral em conjunto com o Ministério da Educação, devem promover palestras nas escolas públicas e privadas com o objetivo de debater a importância do voto e da democracia na sociedade contemporânea. Dessa forma, o Brasil poderá superar a banalização do voto