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Enviada em: 07/04/2017

Entre o final do século XIX e começo do século XX, o Brasil viveu a chamada República Velha, em que foi estabelecido o sistema de coronelismo, que implicava diretamente com a política sobre o quesito do voto de cabresto, isto é, o coronel, manipulava e controlava seu chamado "curral eleitoral", um grupo de eleitores que eram forçados a votar em seu manipulador para continuar usufruindo de suas precárias condições de vida que lhes era concedida. O presidente Vargas, instituiu o fim do voto censitário e assegurou o direito de voto das mulheres, ações que de fato mudariam o contexto político brasileiro de uma vez por todas.      Sob tal conjuntura, impera destacar que, muitos cidadãos são imprudentes na hora de votar, visto que, pouco se tem pesquisado sobre as propostas de governo de um determinado partido, sendo selecionado o candidato que a maioria presume que fará um bom mandato. A inadimplência e a despreocupação com a política faz com que muitos indivíduos não façam uma boa escolha, que realmente os representem de acordo com seus ideais. Muitos cidadãos se veem obrigados a votar, e a obrigação acaba gerando um veemente fracasso com relação às questões entre governo e população.    Acima de tudo, cabe salientar também que, Aristoteles afirmava que para um governo que harmonizaria a relação entre o governo e a população é necessário que o poder esteja na mão dos sábios, isso se aplica totalmente ao modelo de exigência de candidatura à determinados cargos, visto que não é necessário fazer uma especialização ou um curso como o de ciências políticas ou sociologia, visando a total compreensão de aspectos para modelar a sociedade de forma que a mesma evolua.      A partir do momento que a população tem total conhecimento sobre aspectos políticos o governo teme, haja em vista que, uma sociedade alienada contribuí com a inércia social da ausência de representatividade, repara-se que hoje em dia cidadãos votam por aquele representante que é visto socialmente como um bom político, o que tecnicamente foi atribuído pela mídia tal imagem, em primazia que, a mídia só contenta-se com aquilo que lhe convém.              Com base nos argumentos acima citados, cabe à população conscientizar-se da importância de votar em um candidato que realmente representa ideais semelhantes ao eleitor, e não seguir opiniões que indiretamente são impostas pela mídia. Cabe também, às escolas por meio de aulas de culturas e sociedade, influenciar o estudante compreender de fato a importância de possuir um estado representativo e a votar de forma conscientemente. Assim, torna-se essencial destacar também que, tais mudanças são a longo prazo, mas desde já é fundamental começá-las o quanto antes, visando uma sociedade futura próspera e sustentável.