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Enviada em: 24/04/2017

Em 1824, foi promulgada a primeira constituição brasileira, que determinava o voto censitário. Desde então, analfabetos e mulheres lutam pelo sufrágio universal. Mas mesmo que esse direito tenha sido conquistado, muitas pessoas esquecem de exercer o papel de cidadão em detrimento de benefício próprio.    O voto nulo era considerado um protesto contra os candidatos, mas atualmente anular o voto também significa falta de opção. Para alguns indivíduos, a política brasileira já não tem solução e então deixam de votar conscientemente. Outrossim, os candidatos apresentam, a cada ano de votação, praticamente as mesmas propostas eleitorais, criando, assim, um ciclo vicioso.    Outro aspecto relevante é o suborno dos eleitores. Esses trocam votos por dinheiro, combustível e pequenas medidas que os beneficiem. O sufrágio apesar de individual traz consequências para toda a sociedade. Logo, a importância do voto está na consciência de cada cidadão e nas decisões que serão tomadas pelo candidato eleito.    As votações eleitorais são as chances mais claras e diretas de tentar dar um novo rumo à política brasileira. Portanto, deve-se criar pela mídia propagandas mais atrativas, estimulando o eleitor a conhecer todos os candidatos e elegendo o mais apto ao exercício do cargo político. Ademais, aos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) fica a missão de acompanhar as campanhas, fiscalizando candidatos, partidos e auxiliares em busca de reprimir os crimes eleitorais, garantindo, então, campanhas mais seguras e menos corruptível. E aos cidadãos políticas de maior engajamento, buscando, de tal forma que, o voto atenda as demandas da população.