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Enviada em: 14/07/2017

A importância do voto consciente para a sociedade brasileira.     Diderot, considerado o pai do Iluminismo no Século XVIII, sustentava que a participação do cidadão na escolha de seu representante seria infrutífera, quando da intenção do poder, instaurar o despotismo pela força e razão.     Entretanto, Aristóteles, considerado filósofo Grego (nasceu na Macedônia), se reunia na pólis em Atenas e através de uma análise intuitiva considerou que os homens, não tinham condição de escolher um representante legal, pois vagueavam no pensamento filosófico sobre a identidade da própria personalidade nas relações sociais.  Portanto, temos dois viés a considerar: a força pelo poder e a condição inapta de escolher.       Dessa maneira, o voto  por muito tempo esperado e conquistado, é  arma que a sociedade não sabe manejar ou não conhece o alvo para acertar.  Vale citar, a imperícia e negligência que o governo  tem demonstrado com a  crise política e econômica, que vem se arrastando desde 2014 com uma recessão considerável, a pior da história, com recuo do PIB por dois anos consecutivos.     Porém,   uma luz no fim do túnel surgiu com o discreto aumento (1%) em 2017, mas, a alegria durou pouco, pois a ingerência governamental,,  tem demonstrado que a economia está seriamente ameaçada.    Então, o voto consciente para a sociedade brasileira seria de fato importante, se todos representantes  fossem sérios, graves, honestos, competentes e regidos por ética inabalável. Mas, não é isso que a população brasileira tem acompanhado nos noticiários, o país está vivendo uma crise de identidade cultural e uma guerra moral,  que ameaça seriamente a democracia e a Constituição.        Vale pontuar que todo esforço do governo está focado nesse momento,  na busca de apoio  para se manter no poder. Como dizia Thomas Hobbes: " o homem é o lobo do homem quando conveniente" e  Jean Jacques Rousseau relatava: "...é um bom selvagem, muitas vezes, inocente".        Desse modo,  o povo brasileiro em grande parte é regido pela lei da sobrevivência, da vantagem,  da troca, venda de favores, do lucro fácil, quando de fato precisa de Justiça Social.      Indubitávelmente, de uma  grande reforma, ampla, irrestrita em todo processo eleitoral e suas interfaces. O Ministério da Justiça e Cidadania deve gerenciar com austeridade a ordem política no país, promovendo a defesa das garantias constitucionais. Finalizando, educar. Como dizia Immanuel Kant: " o homem é o que a educação faz dele".