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Enviada em: 01/09/2017

Após a independência brasileira, a prática eleitoreira passou a configurar-se como mera formalidade, visto que a prática do coronelismo garantia o poder nas mãos de poucos. Posteriormente, mediante a constituição de 1988, a prática democrática passou a ser mais respeitada. Sendo assim, a prática do voto consciente é de grande importância em nossa sociedade, devido à necessidade de representatividade de diversos estados, aliado ao histórico peculiar de nosso país.    As disparidades socioeconômicas são um dos principais indicadores de que eleger políticos que defendam bem os direitos civis é essencial. A representação política de cada estado, mediada por deputados federais, é responsabilidade direta do cidadão. Logo, votar conscientemente pode garantir a representatividade mais igualitária de cada estado, em meio a grandes desigualdades, como é o caso dos descasos políticos característicos do Nordeste.    Além disso, indícios históricos reforçam que a prática política é algo caraterístico ao homem, enfatizando a necessidade da sua realização de forma consciente. Segundo Aristóteles, o homem é um animal político. Essa afirmação, de uma data remota a atual, diz bastante sobre a importância da política para o homem, que desde cedo lhes é apresentada. Para ilustrar, pode-se citar as eleições de representante de turma durante o colegial, onde crianças já são confrontadas à prática do voto.    Em síntese, votar de forma justa caracteriza uma prática essencial ao cidadão que busca melhor representatividade e manutenção das suas necessidades políticas. Por consequência, são necessárias medidas que busquem a melhora dessa prática. Cabe ao Governo Federal em parceria com redes sociais a criação de páginas interativas que explicitem a importância do voto, visando alcançar internautas. Como também a incorporação de disciplinas políticas ao ensino fundamental, por intermédio do MEC, buscando educar cidadãos para que nosso ato de votar não vire formalidade, como em nosso passado não tão distante.