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Enviada em: 24/12/2017

O voto consciente uma esperança para o futuro.       No início era privilégio de ricos, logo após passou a ser fiscalizado, há 85 anos as mulheres conquistaram este direito, atualmente o voto e eletrônico. Podemos afirmar que, o voto consciente e uma das principais armas contra a corrupção vivenciada hoje na política do país, embora este direito do cidadão, não seja visto como fator de mudança. Haja vista a frequente abstenção nas eleições em consonância com a desconfiança nas instituições.        Podemos perceber que, o brasileiro tem continuamente perdido o interesse pela política, o TSE nas últimas eleições registrou entre votos brancos e nulos 32%. Além das abstenções demonstrar, uma falta de interesse nos assuntos do país. Mostra que o brasileiro não enxerga o voto como uma maneira de mudar a situação atual. Como afirma o cientista político José Álvaro Moisés "Em síntese, fica demonstrado que as pessoas cada vez mais aderem à democracia, mas não confiam, na prática, em que suas instituições possam melhorar a vida delas".        Além disso, a falta de representatividade causada pela desconfiança. Como diz a cientista política Rachel Meneguello, “A desconfiança política é um fenômeno associado à percepção da ausência de representação, de distância da política, de resposta ineficaz das instituições às demandas básicas da população, constituindo uma lacuna entre os cidadãos e o sistema, uma incongruência forte entre cidadãos e Estado.” Ao não existir a confiança, o voto passa ideia de todos serem igualmente corruptos.        Contudo, dado o aumento da desconfiança e o sentimento que as coisas não mudarão, nos faz refletir sobre uma nova forma de regras para política, ao qual hoje é representativa, uma forma de parlamentarismo onde os impactos das insatisfações populares fossem muito mais eficazes, neste parlamentarismo o congresso seria destituído do poder se ja não conseguissem representar o povo.