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Enviada em: 05/03/2018

Na Grécia,durante a antiguidade clássica,surge,em Atenas um dos principais regimes políticos existentes: a democracia.Naquele período,esse processo era feito de forma direta,ou seja, os cidadãos se direcionavam a ágora,praça pública, onde deliberavam sobre as questões da comunidade.Entretanto,em tempos hodiernos, tal sistema se organiza através da representatividade,deixando o governo à mercê dos votos da população.Assim, deve-se refletir sobre a importância da realização consciente dos mesmos e sobre os fatores que impossibilitam tal atitude.   Em primeira instância,vale mencionar os frequentes escândalos de corrupção os quais desmotivam toda a sociedade,além de intensificarem os sentimentos de desconfiança e descrença.Dessarte, convém lembrar o pensamento do filósofo Platão que,em seu livro "A república", afirma como única função política a promoção do bem comum.Logo, os interesses pessoais devem estar aquém dos coletivos para promover um maior zelo da população com a sua escolha.      Em adição, é válido ressaltar também outras adversidades, como a falta de representabilidade e a ausência de senso crítico.Esta proporciona a alienação social e, consequentemente,deixa o indivíduo alheio ao processo de seleção de um candidato.E aquela configura a não identificação entre ele e o eleitorado,culminando em um grande número de abstenções,como observado nas últimas eleições presidenciais.       Fica clara,portanto,a relevância do diálogo sobre o tema exposto.Em suma, compete a Polícia Federal intensificar o combate a atos de improbidade administrativa, com a criação de órgãos e operações mais dedicadas a essa atuação, a fim de viabilizar uma maior eficiência no combate a tal tipo de crime.Por conseguinte, a nação voltará a se sentir segura quanto a sua representação e,então, será incentivada a conduzir o processo eleitoral de maneira mais responsável.