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Enviada em: 25/06/2018

Durante a Primeira fase do Romantismo brasileiro, os escritores, movidos pelo nacionalismo, exaltavam a pátria através da exuberância da natureza, sendo a mesma, um refúgio, que expressava paz e tranquilidade. Contudo, o mesmo não pode ser dito nos dias de hoje, devido a grande precariedade na qual os biomas brasileiros se encontram, fazendo com que tal sentimento permaneça no século XVIII.        Primeiramente, o Brasil era uma colônia de exploração. Esse comportamento foi responsável pelo desenvolvimento da Nação, e por isso, a natureza, que um dia foi bela, está sendo destruída. Nesse hiato, conforme cálculos do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, a Mata Atlântica, um dos biomas de maior biodiversidade brasileira, perdeu aproximadamente 93% da sua cobertura vegetal.        Em uma abordagem mais profunda, pode-se citar dois fatores que contribuem para a continuidade da problemática. Com o propósito de impulsionar o crescimento econômico do País, a expansão de soja começa a adentrar no Bioma Amazônico, mostrando assim, resquícios do tipo colonização que se tornou um hábito. Outrossim, uma cultura consumista, faz com que haja uma necessidade de explorar os recursos naturais dos biomas e não de preservá-los, para que assim, possam alimentar o desejo de ter cada vez mais.        Depreende-se, portanto, que relações harmônicas com os biomas precisam ser retomadas. Para isso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis deve realizar palestrar nas escolas para ensinar a importância dos biomas para a vida e maneiras de preservá-los. Também, em parceria com a mídia e através de campanhas, reeducar os adultos, para que cientes dessa importância e da precariedade dos mesmos possam reduzir os maus hábitos que contribuem para a problemática. Com isso, a natureza brasileira retornará, aos poucos, a ser como no século XVII, na qual é dada a devida importância, cuidado e valor.