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Enviada em: 01/06/2018

Segundo Paul Watson, cofundador  e diretor da fundação Greenpeace, inteligência é a capacidade de se viver em harmonia com o meio ambiente, isto é, preservar a fauna, flora, rios e mares e retirar desses somente o que for permitido. No entanto, o que ocorre com os biomas brasileiros, desde o século XVI, é a retirada de matéria prima, como a extração de madeira na Amazônia, para fins inteiramente lucrativos, o que gera uma atividade predatória devido a não reposição de tais riquezas, ocasionando assim, em uma degradação constante no qual prejudica a vida de milhares de brasileiros.  Desde 1500, com chegada efetiva dos Portugueses no Brasil, os bens aqui presentes foram explorados de forma exaustiva. A exemplo, tem se o bioma Mata Atlântica, que foi o primeiro a ter sua biodiversidade retirada e usada como geradora de riquezas. Por meio da extração de Pau-Brasil, árvore que produzia uma tinta vermelha e que representava grande lucratividade para os Franceses, que posteriormente adentraram o território, pela produção de cana-de-açúcar, de café e pelo processo de urbanização que fizeram com que, atualmente, tal área fosse ocupada por três quartos da população brasileira, evidenciando a falta de políticas para à proteção desses.   Com isso, os biomas brasileiros estão, cada vez mais, próximos de se tornarem Hotspots, biomas mais ameaçados do planeta, pois o Cerrado brasileiro já faz parte dessa lista. Tais práticas representam que não há uma preocupação em se manter estes locais por conta da importância da biodiversidade, mas sim devido ao lucro. Com avanço das atividades pecuárias e a instalação de hidrelétricas toda a relação de dependência que se tem entre o homem e do ambiente é afetada, pois com a inundação para a implantação dessas as espécies que antes viviam nesses locais são extintas ou são deslocadas para outras regiões que, muita vezes, não são adequadas para tais, e além disso, com a retida da vegetação, principalmente no bioma Amazônia, as chuvas que vão para o Sudeste do país, para regar a agricultura, provenientes da floresta não existirão e acarretarão em um desequilíbrio em toda a sociedade.  Portanto, dado que os biomas brasileiros estão sobre constantes ameaças e que a proteção desses é de extrema importância para o funcionamento da vida humana e ambiental, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente juntamente com o governo Federal reforce as leis de proteção aos biomas, evidenciando que as áreas preservadas não devem ser exploradas, e também, por meio de impostos, reforçar a segurança nesses locais a fim de acabar com as práticas predatórias, para que assim, a vegetação do Brasil possa, de fato, ser preservada.  Além disso, cabe à população fazer participar de ONGs que ajudem a divulgar, estudar e preservar tais áreas.     .