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Enviada em: 02/11/2018

Após a chegada dos portugueses por volta de 1500, estabeleceu-se a primeira exploração de terras brasileiras para fins econômicos, a extração do pau-brasil e paralelamente a implantação dos engenhos de cana-de-açúcar, essas atividades econômicas contribuíram para a devastação da Mata Atlântica. Essas práticas deram sequência as principais causas dos desmatamentos dos biomas brasileiros atualmente, a expansão do agronegócio e a exploração ilegal da madeira.       Nesse contexto, é importante salientar que, no Brasil existem dois biomas em hotspot, região que abriga, pelo menos, 1500 espécies endêmicas de plantas e tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original, a Mata Atlântica e o Cerrado. Essa atual situação  também é decorrente da agricultura e pecuária extensiva, principalmente na região do Cerrado, que possui clima e condições físicas propícias para tal prática.        Além disso, outra área que está sendo afetada pela expansão das fronteiras agrícolas e da pecuária de corte é a floresta Amazônica. Esse desmatamento é preocupante, pois induz mudanças climáticas, seja pelas queimadas, seja pela redução da evapotranspiração, que altera a umidade na atmosfera e, consequentemente, torna mais secas as massas de ar provenientes da Amazônia, podendo afetar o clima de outros pontos do planeta.       Portanto, devem ser adotadas medidas que aumentem o número de territórios sob conservação e preservação, com melhores fiscalizações para essas áreas. Sendo assim, requer-se que o Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Justiça coloquem as áreas de hotspot sob preservação e as áreas, que ainda não foram desmatadas, dos demais biomas sob conservação, aplicando severas multas para o não cumprimento das regiões delimitadas.