Materiais:
Enviada em: 03/11/2018

Após a chegada dos portugueses por volta de 1500, estabeleceu-se a primeira exploração de terras brasileiras para fins econômicos, a extração do pau-brasil e, paralelamente, a implantação dos engenhos de cana-de-açúcar. Essas atividades econômicas contribuíram para a devastação da Mata Atlântica e, deram sequência às principais causas dos desmatamentos dos biomas brasileiros atualmente, a expansão do agronegócio e a exploração ilegal de madeira.       Nesse contexto, é importante salientar que, no Brasil, existem dois biomas em hotspot (região que abriga, pelo menos, 1500 espécies endêmicas de plantas e tenha mais de 3/4 de sua vegetação original), a Mata Atlântica e o Cerrado. Essa atual situação também é decorrente do agronegócio, principalmente na região do Cerrado, que possui clima e condições físicas propícia para tal prática.       Além disso, outra área que está sendo afetada pela expansão das fronteiras agrícolas e da pecuária de corte é a Floresta Amazônica. Esse desmatamento é preocupante, pois induz mudanças climáticas, seja pelas queimadas, seja pela redução da evapotranspiração, que altera a umidade na atmosfera e, consequentemente, torna mais secas as massas de ar provenientes da Amazônia, podendo afetar o clima de outros pontos do planeta.       Portanto, devem ser adotadas medidas que aumentem o número de territórios sob conservação e preservação, com melhores fiscalizações para essas áreas. Sendo assim, requer-se que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Justiça, coloque as áreas de hotspot sob preservação e as áreas que ainda não foram desmatadas dos demais biomas sob conservação, aplicando severas multas para o não cumprimento das regiões delimitadas.