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Enviada em: 12/03/2019

Em 1988, o ecólogo Norman Myers conceituou "hotspots" - áreas de elevado grau de fauna e flora que perderam três quartos de sua vegetação original. Visto que a importância dos biomas brasileiros exercem relações com a biótica humana, a ação antropogênica causa entraves na preservação de espécies endêmicas e na tentativa de um desenvolvimento sustentável. Sendo assim, evidencia-se a ação antrópica como o agente gerador da extinção de determinados ecossistemas regionais.      Em primeiro lugar, é importante destacar que, o Cerrado e a Mata atlântica são considerado os "hotspots" brasileiros, a exploração em massa dos biomas litorâneos podem ser definidos como herança histórica do período colonial, por meio das monoculturas de café e cana de açúcar. O desmatamento intenso de áreas de elevada biodiversidade refletem o efeito dominó, onde as relações ecológicas se tornam defasadas com a extinção de espécies dependentes de outras por meio de atividades humanas.   Por conseguinte, presencia-se a tentativa do desenvolvimento sustentável, em que busca equilibrar a constante exploração com a preservação. Ademais, a proteção dos biomas brasileiros torna-se essencial para o sustento da vida, por serem os principais elementos de equilíbrio dos fatores climáticos e  responsáveis por 40% da liberação de oxigênio. Outrossim, a valia dos biomas se relaciona com o turismo ecológico denominada uma fonte de renda por meio do desenvolvimento sustentável.     Em suma, é mister que o Estado tome providências para superar os impasses causados pela exploração, visto que os biomas se tornam basilar para a biótica humana. Para conscientizar o tecido social, urge a necessidade das campanhas publicitárias e políticas assistenciais por meio de verbas do Ministério de Educação e Cultura, como forma de compartilhar e conservar informações sobre a importância dos biomas brasileiros. Sendo essa, uma base para o desenvolvimento sustentável e a preservação da fauna e flora regional.