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Enviada em: 15/04/2017

Aumento da temperatura da terra. Morte dos rios. São essas as principais consequências do desrespeito aos biomas. Os EUA e o Canadá são nações reconhecidas pela ONU pelo respeito à natureza e pelas políticas de proteção ambientais. Entretanto, o Brasil apresenta elevados casos de desmatamento e poluição de rios e nascentes, segundo dados do Greenpeace. Nesse sentido, convém analisarmos os fatos históricos mundiais que contribuíram para o surgimento do problema.       Durante o século XX, houve uma disputa política e ideológica, denominada por historiadores de Guerra Fria. O conflito aconteceu entre a antiga União Soviética, socialista, e os Estados Unidos, do lado capitalista. O bloco capitalista venceu e instalou a Nova Ordem Mundial, e, em razão desse acontecimento, nota-se o aumento exponencial do fluxo de mercadorias, informações e o consumismo. Em consequência disso, ocorre o desmatamento exagerado e o uso irregular dos recursos hídricos. Segundo dados do IBGE, grande parte das espécies da fauna e flora brasileira estão extintas por causa da criação de indústrias e da caça irregular.       Sob esse aspecto, é necessário compreendermos os argumentos de um crítico sobre o assunto. Émile Durkheim foi um dos maiores sociólogos do século XX, fundador do conceito de Patologia Social, em seu livro, As Regras do Método Sociológico. Segundo o pensador, o conceito significa ausência de regras, valores ou políticas públicas que contribuem para o surgimento ou agravamento de problemas sociais. Transpondo sua visão para a sociedade atual, podemos considerar que as complicações ambientais relacionadas aos biomas, são, de fato, uma patologia social. Nessa direção, faz-se necessária engajarmos esforços para solucionar o problema.      O governo deve criar leis mais severas aos indivíduos e as empresas que desrespeitarem a natureza através de legislações discutidas entre os cidadãos. As ONG'S podem oferecer palestras gratuitas à toda sociedade com o objetivo de discutir sobre o plantio de árvores, o descarte irregular de resíduos sólidos e sobretudo o uso consciente dos recursos hídricos. A mídia poderia apresentar propagandas voltada para à preservação da natureza e o incentivo do plantio de árvores do cerrado ou da mata atlântica por meio de propagandas educativas.