Materiais:
Enviada em: 20/04/2017

Há mais de 500 anos quando os colonizadores chegaram a terra, hoje, conhecida como Brasil, havia uma imensidão de florestas com animais e plantas de todo tipo. Entretanto, os objetivos da época eram colonizar e explorar. Diante disso, então, começou o desmatamento, a extinção de inúmeras espécies e o inicio do desaparecimento de grandes biomas brasileiros. Nesse cenário, portanto, fazem-se necessárias melhores discussões e soluções para essa problemática que cada dia afeta mais o país e que precisa parar ou a vida ficará mais árdua sem as riquezas naturais.      Na época dos colonizadores o bioma mais prejudicado foi a Mata Atlântica por se localizar no litoral do território. Mas ao longo dos anos a exploração aumentou para todos os cinco biomas brasileiros; Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal e Amazônia. Atualmente restam apenas 7% da floresta atlântica original, contudo o Cerrado é o maior ameaçado. Este representa, além de um quarto de todo o território nacional, a chamada caixa d’água brasileira. É nele que estão as nascentes dos principais rios do país. Nesse âmbito, entre os fatos que mais influenciam na destruição desse bioma, o crescimento do denominado Arco do Desmatamento é o principal deles. São extensas áreas de fronteiras, também da Amazônia, que estão sendo destinadas à pecuária e agricultura comercial.     Incisa nessa logística, a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a pedido do Papa Francisco lançou neste ano de 2017 a campanha da fraternidade com o tema, Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida. Essa campanha trás a tona fatos como, se a população não cuidar dos recursos naturais do país irão sofrer muito em um futuro próximo. As chuvas do Sudeste são provenientes dos Rios Voadores que vem da Amazônia. As águas do Brasil vêm do Cerrado. Local de espécies únicas e Patrimônio Natural da Humanidade é o Pantanal. A Caatinga com seu auxílio na redução do CO2 da atmosfera e na conservação das águas e solo. A Mata Atlântica com os manguezais, restingas e campos. Todos têm grandes importâncias para a vida e inquestionavelmente precisam ser preservados.     Portanto, a resolução das crises com os biomas depende do paradigma econômico. As esferas governamentais precisam criar planos que auxiliem e freiem os grandes agricultores como o uso de transgênicos, por exemplo, para cultivarem mais em menores terras. Devem punir multando aqueles que ultrapassarem barreiras ou que adentrarem em locais preservados. E juntamente com as ONGs e órgãos ambientais, necessitam fiscalizar mais. Por fim, a população também pode fazer sua parte. O lixo destinado da forma certa, a economia de água e o consumo controlado são ações que se fossem feitas por cada cidadão seria de grande ajuda para todo o país.