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Enviada em: 02/06/2017

Compromisso com a vida Desmatamento. Queimadas. Degradação. Esse é o nefasto cenário de desrespeito aos biomas brasileiros. Neste contexto, a caatinga sofre com o processo de desertificação, por causa do manejo incorreto da terra, que prejudica a sobrevivência do sertanejo. Além disso o avanço da fronteira agrícola que catalisa a persistência da concentração de terras na mão de poucos e agride de forma indiscriminada a fauna e flora brasileira. Dessa forma, é necessária a defesa da vida para preservar os recursos naturais em prol das futuras gerações por meio do desenvolvimento sustentável.  É indubitável que, a caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, está sofrendo por causa das queimadas ilegais e a prática da agricultura itinerante. Neste sentido, latifúndios e pequenos agricultores sem instrução suficiente utilizam de técnicas primitivas com baixo rendimento produtivo que degradam e contribuem para o processo de desertificação. Por exemplo, segundo o Ministério do Meio Ambiente mais de 170 mil hectares são desmatados para atender a demanda energética regional. Por tanto, o bioma sertanejo sofre da falta de assistência aos agricultores para aprender técnicas de manejo agropecuário para preservar o meio ambiente.  É inegável que o consumo desmedido de alimentos contribui para a degradação do meio ambiente. Neste contexto, o bioma do cerrado é intensamente degradado por causa da expansão predatória da fronteira agrícola de “commodities” como soja e milho, que na verdade são exportados para servir de ração animal. Enquanto isso, milhares de crianças brasileiras estão desnutridas por causa de uma crise de abastecimento interno. Neste sentido, além da destruição da savana brasileira existe um abismo da desigualdade fundiária que exclui o pequeno produtor e incentiva os latifúndios agroexportadores que são financiados pelo agronegócio predatório.  Em virtude dos fatos mencionados é indispensável a preservação dos biomas e a defesa da vida como uma maneira de garantir as futuras gerações qualidade de vida. Assim para cristalizar a integridade dos biomas brasileiros é necessário que o Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Embrapa desenvolva programas para levar até o campo cursos sobre desenvolvimento sustentável para dirimir práticas itinerantes. Além disso, cabe ao legislativo elaborar projetos de leis que incentivem, por meio da diminuição de impostos, a criação de pequenas reservas de mata nas fazendas. Afinal, a responsabilidade social e ambiental significa um compromisso com a vida.