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Enviada em: 22/07/2017

Se por um lado nunca houve tanta consciência ecológica no Brasil, por outro a situação de degradação da natureza é tanta que o governo norueguês foi obrigado a retirar metade doos investimentos do Fundo Amazônia. Observa-se, então, que a importância dos biomas é internacionalmente reconhecida, cabe a nós, brasileiros, reconhecê-la como elemento fundamental de preservação da vida.  É pertinente considerar, antes de tudo, o paradoxo da agricultura predatória. Em determinados locais da floresta, existem grupos de agricultores itinerantes que vagam mata adentro realizando queimadas, desmatando uma vasta área. Sabe-se que a maior parte da chuva continental do Brasil é promovida pelos rios voadores, os quais são fruto da transpiração das árvores das florestas tropicais. Assim, destruir a natureza em via de aumentar a produtividade rural compromete o mesmo ciclo hidrológico que deveria ser usado para irrigar as plantações.  Além do ciclo da água, os biomas também são morada de muitas espécies, as quais guardam em si suas histórias evolutivas. Se o fungo da penicilina fosse extinto antes da descoberta do Dr. Fleming, talvez a medicina nunca tivesse conhecido os antibióticos. Nota-se que o Brasil possui ecossistemas com espécies endêmicas que podem ser capazes de sintetizar compostos ainda não estudados pela ciência e dependem dos seus habitats para a manutenção da espécie. Nesse sentido, caso os ambientes sejam destruídos, é possível que a resposta para muitos problemas da humanidade também sejam.  Fica evidente, portanto, que os biomas brasileiros são de suma importância para a diversidade de espécies no planeta, além disso, eles contribuem para a manutenção do ciclo da água. É de se esperar, então, que o Governo Federal crie medidas de incentivo à pesquisa, como a criação de uma universidade no entorno de matas, que gerem empregos sustentáveis às florestas, onde os empregados que outrora as desmataram, hajam agora no sentido de preservá-las.